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Vamos fazer a ‘Faria Lima do agro’, diz construtora de WTC em Sinop

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  • 5 de setembro de 2024

Ilustração do projeto do WTC Sinop (Crédito: Divulgação/Haacke Empreendimentos)

A catarinense Haacke Empreendimentos lançou seu primeiro empreendimento em Sinop (MT) em 2022, o Residencial Cataluña.

Dois anos depois, a empresa leva para a cidade de menos de 200 mil habitantes, a 500 km de Cuiabá (MT), um projeto da marca internacional de condomínios WTC.

A primeira fase, prevista para ser entregue em 2029, é composta de um prédio de 106 metros de altura, com 180 salas comerciais de 72m2 a 98 m2, espaços para eventos distribuídos por 25 andares e quase 37 mil metros quadrados de área total. No topo, um restaurante com espaço de 900m2 com vista panorâmica.

“Estamos levando um divisor de águas para Sinop. Queremos transformar a cidade na “Faria Lima do agro”, diz Douglas Haacke, diretor de Vendas da Haacke, em referência à avenida em São Paulo que concentra em seu entorno muitas grandes empresas, principalmente da área financeira.

“Não é só um empreendimento de escritórios e comércio. É um ‘masterplan’ que une negócios, tem tecnologia e uma construção toda sustentável”, acrescenta.

‘WTC do agro’

Ao todo serão 10 torres, previstas para serem entregues em 10 fases, sendo uma por ano, cada uma com um perfil de imóveis, como hotelaria, comércio, educação e lofts residenciais.

Douglas relata que o WTC de Sinop é resultado da busca por uma marca para um empreendimento, segundo ele, único.

A unidade é a segunda da grife no Centro-Oeste, e se junta a outras oito no Brasil (São Paulo, Goiânia, Belo Horizonte, Uberlândia, Brasília, Curitiba, Porto Alegre e Joinville).

A torre central com escritórios, a primeira fase do projeto, está sendo erguida sobre uma rotatória de cinco mil metros quadrados.

“Não tinha nenhum prédio no mundo construído em uma rotatória. Idealizamos o empreendimento comercial, buscamos a marca. E não parecia muito real quando fomos negociar [a assinatura do empreendimento]”, detalha.

O conselho do WTC teria sido convencido, entre outros argumentos, pelo seguinte argumento de Douglas: “vocês têm o WTC financeiro em Nova York; o WTC logístico na China, e vão ter onde está a maior matriz energética do mundo, o alimento. O WTC do agro”.

Enquanto isso, em SC são outros quatro empreendimentos com obras em andamento, prédios entre 25 e 45 andares, com apartamentos de alto padrão e comércio no térreo. E são outros 17 entregues no currículo da empresa.

E assim a construtora reúne hoje cinco projetos em construção no Norte do Mato Grosso – 2 em Sinop, 1 em Sorriso e 1 em Primavera do Leste – e outro em Sorriso com início de obras previsto para primeiro semestre de 2025.

Além da expansão de área construída, nesses dois anos a Haacke viu o metro quadrado residencial saltar R$ 12 mil para R$ 17 mil.

As três cidades são o palco do agronegócio brasileiro de hoje. Juntas, respondem por soja, milho, gado, algodão e madeira.

Sorriso ocupa há quatro anos o posto de município com maior produção agrícola do estado, de R$ 11,5 bilhões, puxada pela soja, que também é o principal produto de Sinop.

Quase metade (46%) da soja que sai de Sinop chega na China, principal cliente dos produtores locais.

Já em Primavera do Oeste, cidade com mais altitude, o destaque vai para o algodão.

 Da praia para o campo

A Haacke foi fundada em 1991 em Balneário Camboriú, litoral de Santa Catarina, pelo pai de Douglas, então reitor da universidade da cidade.

Economista, se associou a um cliente de sua consultoria e assim nasceu a construtora.

Há dez anos, Douglas e seus irmãos se juntaram ao pai para ajudar a expandir a empresa.

Uma das estratégias para essa expansão foi buscar os clientes “em casa”.

Muitos dos compradores dos imóveis em Santa Catarina da Haacke eram produtores rurais no Norte do Mato Grosso.

Chegando lá, Douglas identificou outra possibilidade. Construir os empreendimentos por ali mesmo.

“Nos deparamos com um mercado em amplo crescimento, e sem estrutura. Tinha um déficit gigantesco de imóveis para comercializar. Não só para o fazendeiro, mas tem todo um ecossistema, como os que vendem insumos para esse produtor. E, até então, as opções imobiliárias eram comprar em área rural, ou terrenos na cidade para construir. Fomos para fechar essa lacuna”.

Em SC, há outros quatro empreendimentos da empresa com obras em andamento, prédios entre 25 e 45 andares, com apartamentos de alto padrão e comércio no térreo. E são outros 17 entregues no currículo da empresa.

A construtora reúne hoje cinco projetos em construção no Norte do Mato Grosso – 2 em Sinop, 1 em Sorriso e 1 em Primavera do Leste – e outro em Sorriso com início de obras previsto para primeiro semestre de 2025. Além da expansão de área construída, nesses dois anos a Haacke viu o metro quadrado residencial saltar R$ 12 mil para R$ 17 mil.

As três cidades são o palco do agronegócio brasileiro de hoje. Juntas, respondem por soja, milho, gado, algodão e madeira.

Sorriso ocupa há quatro anos o posto de município com maior produção agrícola do estado, de R$ 11,5 bilhões, puxada pela soja, que também é o principal produto de Sinop.

Quase metade (46%) da soja que sai de Sinop chega na China, principal cliente dos produtores locais.

Já em Primavera do Oeste, cidade com mais altitude, o destaque vai para o algodão.

Redação CNPL sobre artigo de Ana Carolina Nunes