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UGT e Centrais apresentam a “Agenda Prioritária” ao pré-candidato Ciro Gomes

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BRASÍLIA-DF – Em nome do presidente Ricardo Patah, o Secretário da Habitação da União Geral dos Trabalhadores, Carlos Alberto Schmitt de Azevedo, representou a UGT no ato em que as centrais sindicais apresentaram a “Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora” a Ciro Gomes, pré-candidato à Presidência da República pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT). O evento, realizado na noite de 19 de julho, teve lugar na sede da agremiação, durante o congresso sindical do partido, em Brasília.

O documento aponta 22 medidas consideradas essenciais pelos sindicalistas para a promoção do desenvolvimento do País e está sendo apresentado para todos os pré-candidatos ao Palácio do Planalto, como resultado do consenso entre as centrais sindicais. Entre as medidas propostas está a revogação de todos os aspectos negativos da reforma trabalhista (Lei 13.467) e da terceirização sem limites (Lei 13.429), que tornam precários os contratos e condições de trabalho.

PERFIL NACIONALISTA

Presidente da Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNTL), Carlos Alberto Schmitt de Azevedo destacou a existência de poucos candidatos com perfil nacionalista, que pensam manter diálogo com os trabalhadores. O ugetista observou que, enquanto o Governo Temer atua na desnacionalização, o pré-candidato do PDT chegou a enviar carta para a corporação multinacional Boeing em que pede a suspensão de compra da Embraer, classificada por ele como um dos principais crimes de lesa-pátria da atual gestão. Em evento ocorrido na Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Ciro Gomes denunciou que, na operação de venda, “a soberania nacional sai perdendo” e que o acordo feito no final do governo “é clandestino e absolutamente ameaçador à segurança do País”.

Azevedo declarou aos presentes que se faz necessária a presença de vozes que manifeste compromisso com o País, justamente o que vem fazendo Ciro Gomes. O Secretário da UGT denunciou a gravidade do momento, quando o Brasil corre o risco de praticamente perder a capacidade de produção industrial, restando apenas o segmento automobilístico. Um dos temores apontados pelo representante da UGT é de que, sem deter potencial tecnológico, a relação brasileira com o mercado internacional seja resumida à venda de “Commodities” (mercadoria, em inglês), principalmente minérios e gêneros agrícolas, que são produzidas em larga escala e comercializadas em nível mundial.

“UM GOVERNO PARA OS POBRES”

Ao receber a “Agenda”, o pré-candidato qualificou o documento de “contribuição absolutamente grave, importante e central para a postulação à Presidência do Brasil”, dizendo que o Governo vai liderar servirá aos pobres e aos trabalhadores.

A “Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora” inclui propostas para viabilizar a transformação socioeconômica de transformação, orientada pelo combate à todas as formas de desigualdade; pela promoção do emprego de qualidade; pela liberdade, democracia, soberania nacional e justiça social”.

O documento sugere a apresentação de programas e ações imediatas para enfrentar o desemprego e o subemprego crescentes, como a criação de frentes de trabalho como medida emergencial, com atenção especial para os jovens, a partir da retomada de obras de infraestrutura e planejamento de políticas de amparo aos desempregados.

Renato Ilha, jornalista (MTb 10.300), com fotos de André Oliveira (MTb 16650/05)

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