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O desemprego no Brasil está em níveis historicamente baixos, mas o setor supermercadista não tem conseguido beber desta mesma fonte.
O vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Marcio Milan, disse nesta quinta-feira, 20, em entrevista à imprensa, que o segmento passa por dificuldades na contratação de mão de obra e que já acumula, aproximadamente, 357 mil vagas em aberto.
Somado a escassez de mão de obra qualificada no setor, Milan afirmou que muitos jovens que tinham o supermercado como o primeiro emprego preferem hoje trabalhos informais devido à maior flexibilidade.
“O mercado era a porta de entrada de jovens para a empregabilidade, mas agora o perfil dessa faixa etária está mudando”.
O setor emprega, atualmente, 3 milhões de trabalhadores direta e indiretamente, e conta com cerca de 400 mil lojas espalhadas pelo País.
“Mesmo com o aperto no mercado de trabalho, o setor continua sendo o que mais gera empregos no Brasil. Seguimos em conversas constantes com o Congresso para reforçar essa conscientização e o fomento de maiores oportunidades para o setor”, afirmou o executivo.
Neste ano, a Abras estabeleceu um protocolo de intenções com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, liderado pelo ministro Wellington Dias, para tratar da empregabilidade do setor, de forma a incluir os egressos do serviço militar obrigatório no mercado de trabalho.
Redação CNPL sobre artigo de Júlia Pestana (Broadcast)
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