Generic selectors
Somente termos específicos
Buscar em títulos
Buscar em conteúdo
Post Type Selectors
Buscar em posts
Buscar em páginas

Sindicato da Construção traz cenário catastrófico e prejuízo de R$ 9,3 bilhões para frear ação

Outras notícias

...

Mais de 35 mil fazendas podem ser desapropriadas e incorporadas as terras da União

Fazendeiros na faixa de fronteira têm até outubro para regularizar registros, sob risco de perder as terras para a União.…

O problema da economia alemã? Funcionários tiram muitas licenças médicas, dizem os patrões

De janeiro a setembro, trabalhadores faltaram 14,3 dias por causa de doenças, o que teria custado à economia cerca de…

TRT2 derruba condenação de R$ 1 bilhão contra a Uber em ação movida pelo MPT

Para relatora, tutela coletiva é inviável já que cada motorista possui características distintas quanto a frequência e prestação do serviço…

ANP interrompe operações de navios-sonda e afeta produção de Petrobras e Equinor

Executivos afirmam que algumas suspensões ocorreram por "problemas menores", que normalmente não levariam a isso A Agência Nacional do Petróleo…
  • 5 de março de 2024

Projeção de como será prédio da Plaenge no Royal Park, perto do Parque das Nações.

 Descrevendo um cenário catastrófico, o Sinduscon (Sindicato Intermunicipal da Construção do Estado de Mato Grosso do Sul) também pede para entrar na ação em que a Associação Auditar Brasil pede a suspensão de 65 GDUs (Guias de Diretrizes Urbanas).

De acordo com os cálculos, o prejuízo chegaria a R$ 9,3 bilhões com rescisão de 8.100 contratos.

O pedido da associação é que o Poder Judiciário obrigue a realização de audiências públicas sobre o EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança) dos empreendimentos.

O documento do Sinduscon aponta que quatro mil pessoas ficariam desempregadas, fora os postos de trabalho indiretos.

A conta do desemprego foi feita pelo Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário de Campo Grande).

“Seria catastrófica tal decisão, portanto. A pergunta que se faz agora é: por que sacrificar tantas e tantas famílias por meio de uma medida que urgente só tem o apelido dado pela demandante? Não haveria razão capaz de justificar essa medida!”.

Ao mencionar o prejuízo de bilhões, o Sinduscon faz novo apelo ao Poder Judiciário.

“Simplesmente se colocaria pá de cal na já combalida economia campo-grandense. Até porque a indústria da Construção Civil é hoje aquela que mais gera emprego e renda dentro dos limites da cidade de Campo Grande. Diante disso, poder-se-ia perguntar qual é a razoabilidade do pedido de medida urgente, com a qual se paralisaria a cidade inteira”.

Dos 8.100 contratos, a maioria (cinco mil) é da MRV, num total de R$ 6,9 bilhões. Na sequência, está a Plaenge, com R$ 900 milhões em contratos.

A lista ainda tem a Jooy (R$ 680 milhões), a Vanguard (R$ 550 milhões) e a HVM (R$ 300 milhões).

O Sinduscon pede que a liminar seja negada.

As construtoras também querem participar da ação.

Política urbana

 Na ação por violação de princípios administrativos, a Auditar Brasil aponta que o Estatuto das Cidades criou instrumentos de política urbana, destacando-se  o Estudo de Impacto de Vizinhança.

A função primordial do EIV é avaliar e prever os impactos que um projeto, obra ou empreendimento pode causar na vizinhança e na infraestrutura urbana, delegando ao município a tarefa de regulamentar sua aplicação.

“Todavia, esse poder-dever não vem sendo cumprido pelo órgão, à luz do que estabelece a legislação pertinente, uma vez que não está sendo dada a adequada publicidade a todos os estudos, tampouco realizadas as respectivas audiências públicas para debate e apresentação à sociedade”.

O pedido solicita a suspensão da GDU porque, uma vez expedida, as demais secretarias e órgãos municipais poderão expedir todas as demais licenças ou alvarás de construção ou ampliação, “causando prejuízos irreparáveis à ordem urbanística e aos cidadãos”.

Redação CNPL com informações assessoria de imprensa Sinduscon/MT