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Secretário do MGI critica visão “reducionista” da gestão de pessoas no setor público

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  • 9 de abril de 2025

O secretário de Gestão de Pessoas do MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos), José Celso Cardoso Jr., afirmou que a gestão de pessoas no serviço público nunca teve tanta relevância política quanto no atual governo

On-line, o secretário de Gestão de Pessoas do MGI, José Celso Cardoso Jr., Rita Serrano, do corpo técnico do DIAP, e o diretor do DIAP, Roni Olieira, que foi mediador do debate | Foto; Daiana Lima / DIAP

A declaração foi feita durante palestra no evento Diálogos DIAP, na última terça-feira (25), quando ele destacou a necessidade de superar visão “fiscalista e reducionista” sobre o tema.

José Cardoso criticou o tratamento dado historicamente à área de recursos humanos no setor público, muitas vezes vista como “problema a ser controlado” e não como parte essencial para a eficiência do Estado.

Área menosprezada

“Essa área sempre foi menosprezada, tratada como tema menor dentro das prioridades governamentais, um tema menor dentro da ordem de prioridades governamentais. E isso foi muito ruim, porque é uma área estratégica, crucial para o poder público”, afirmou.

O secretário ressaltou que, em vez de ser encarada como solução, a gestão de pessoas frequentemente é alvo de propostas de cortes e reformas pautadas por lógica neoliberal:

“Na sanha reformista que os liberais sempre têm para sugerir reforma administrativa, sempre aparece a área de pessoas como algo a ser reduzido, enquadrado. Isso impede que essa se legitime politicamente para o processo de organização das políticas públicas no Brasil”.

Segundo o gestor, essa abordagem tem impactado negativamente a capacidade de o Estado entregar serviços públicos de qualidade.

“É por meio das pessoas que o Estado se realiza. Sem um processo estruturado, de valorização dos servidores e da função pública, dificilmente teremos políticas públicas eficientes”, argumentou.

Nem caro, nem grande e tampouco ineficiente

José Celso Cardoso Jr. também rebateu críticas comuns ao funcionalismo público, como a ideia de que é “caro, grande e ineficiente”.

“Os dados mostram que o contingente de servidores no Brasil não é grande em comparação com padrões internacionais e, em muitas áreas, é até insuficiente”, afirmou.

O secretário destacou, ainda, o trabalho do MGI na busca por elevar o patamar estratégico da gestão de pessoas e pela visibilidade da contribuição dessa área no campo das políticas públicas.

“Estamos combatendo essa visão negativa, essa visão reducionista e fiscalista para que a área possa contribuir plenamente com as políticas públicas”, ressaltou.

Durante a fala dele no evento, ele parabenizou o Departamento Intersindial de Assessoria Parlamentar (DIAP) pela iniciativa, e destacou que a instituição tem prestado, há muitos anos, serviço importante de reflexão, de condensação e de ideias.

Redação CNPL com informações do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP)