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Saúde infantil está em baixa, assim como os índices de vacinação

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Os últimos anos têm sido de retrocesso em relação à área da saúde e as crianças estão sendo cada vez mais afetadas.

Após 26 anos de queda sistemática, a mortalidade infantil voltou a crescer no Brasil. Em 2016, a taxa de mortalidade na infância – crianças entre 0 e 5 anos – registrou piora, indo de 14,3 para 14,9 a cada 1.000 nascidos vivos, representando alta de 4,19%. Em 2017, enquanto o mundo bateu recorde de imunização de crianças – de acordo com OMS e Unicef – o Brasil registrou o menor índice em mais de 16 anos. Em 2016, nosso país estava livre do sarampo, e tinha um certificado para confirmar o feito. Hoje, já registra 822 casos, com 5 mortes. No caso da meningite C, até pelo menos o dia 26 de julho, havia deficiência na distribuição, para os estados, da vacina meningocócica, recomendada a bebês.

Além de tudo isso, um estudo publicado em maio de 2018 na revista científica “Plos Medicine” mostra que no cenário de aumento de pobreza no Brasil, medidas de austeridade como o teto de gastos públicos e redução do Bolsa Família colocam em xeque o combate à mortalidade na infância no país. O Ministério da Saúde tentou explicar que o indicador foi afetado pela redução de 5,3% na taxa de nascimento, ocasionada pelo adiamento da gestação diante da epidemia de zika que colocou o Brasil em emergência sanitária entre novembro de 2015 e maio de 2017. 

 

“Mas o momento que vivemos não é de se estranhar vindo de um governo que critica a rotulagem de alimento como forma de alertar sobre a alta concentração de açúcar, sódio ou gorduras saturadas, e que financia campanha institucional deslocando R$ 22 milhões do Ministério da Saúde que deveriam ser usados em campanhas de utilidade pública, como vacinação”, declara o presidente da entidade, Carlos Alberto Schmitt de Azevedo.

Ainda de acordo com o dirigente, a situação atual trata-se de um sucateamento sistemático da saúde no Brasil, atingindo uma das parcelas mais frágeis de nossa população: as crianças. “Diante deste cenário, a Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL) quer assumir o protagonismo mobilizando os profissionais liberais da área da saúde para formular propostas visando o enfrentamento e reversão desta grave situação”, conclui. 

(com informações de Waldir Cardoso, diretor da CNPL)

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