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Por Divanzir Chiminacio (*)
A nossa gestão à frente da Confederação Nacional das Profissões Liberais -CNPL, durante o período de 2021 a 2024, foi marcada por uma abordagem centrada na austeridade econômica, muito em resposta ao fim do imposto sindical obrigatório decretado em 2017, durante o governo de Michel Temer, como também do enfrentamento ao impacto profundamente devastador causado pela pandemia da COVID-19, que não apenas ceifou milhões de vidas, incluindo a do então presidente recém-eleito da CNPL, Moisés Bortolotto, como também mergulhou a economia global em um caos de proporções inimagináveis.
O cenário perturbador foi igualmente impiedoso com as entidades sindicais, que, de um momento para outro, se viram praticamente sem recursos financeiros para continuar a prestar seus serviços de representação dos trabalhadores de todas as categorias.
Nesse contexto, institucionalizamos a criação do nosso modelo de governança tendo como foco principal uma política de redução máxima de custos, operando dentro das parcas possibilidades de recursos herdados da gestão anterior, que incluíam também pesadas dívidas. A meta primordial era a sobrevivência da entidade. Manter a CNPL viva!
Passado – a duras penas – o primeiro momento de choque, nossa gestão buscou alternativas ao financiamento sindical fora da esfera governamental, criando soluções de geração de receitas através de parcerias e convênios com a iniciativa privada.
Essas ações atraíram filiações de federações e sindicatos, que repassaram benefícios aos seus associados, bem como novos filiados, criando um círculo virtuoso que proporcionou um crescimento renovado e constante para a CNPL e parceiros.
Além disso, houve uma retomada significativa da interlocução da CNPL com organizações do universo laboral, como a Organização Internacional do Trabalho – OIT, a Confederação Sindical Internacional Sindical -CSI, a Confederação Sindical das Américas – CSA, a União Mundial das Profissões Liberais – UMPL e a Associação Nacional das Profissões Liberais – ANPL (de Portugal), dentre outras que se uniram em busca de soluções que minorassem uma maior precarização das relações de trabalho mundo afora.
Essas interações permitiram reinserir a categoria dos profissionais liberais brasileiros nos centros de debates e decisões de políticas públicas, trabalhistas e sociais, nos trazendo os sempre bem-vindos benefícios das trocas de experiências, do intercâmbio cultural e o estreitamento de relações fraternas e produtivas.
Em resumo, nossa gestão – como já destacado – foi caracterizada por uma abordagem resiliente e inovadora, que não apenas garantiu a sobrevivência da CNPL em tempos de crise, mas também promoveu em nossos quadros inestimáveis aprendizados de um novo modelo sustentável, independente e eficiente de exercemos essa nossa vocação de luta e representação permanente de nossas categorias de profissionais liberais, bem como a dos trabalhadores brasileiros em geral.
Por fim, mas não menos importante, nossos mais sinceros agradecimentos a todos àqueles que a nós se juntaram, de variadas formas e intensidades, na pavimentação desse caminho necessário para que a esperança em novos e melhores dias persistam em nossos corações.
Desejamos – e cremos – que esse bom combate seguirá firme em 2025 e além!
Obrigado a todos. Estaremos sempre a disposição dos profissionais liberais brasileiros.
(*) Divanzir Chiminacio – Presidente da Confederação Nacional das Profissões Liberais – CNPL, gestão 2021/2024
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