Generic selectors
Somente termos específicos
Buscar em títulos
Buscar em conteúdo
Post Type Selectors
Buscar em posts
Buscar em páginas

Robô substitui limpadores de vidro nos arranha-céus de Nova York e Tel Aviv

Outras notícias

...

Chefes já não perguntam, eles sabem: o monitoramento em tempo real dos funcionários

O e-mail de Elon Musk para funcionários federais gerou angústia, mas muitos empregadores usam a tecnologia para ter um feedback…

Fintech quer usar IA para acelerar ‘bancarização 2.0’ no País

O-Bainc foi criada pelo inglês Mark Fisher, fundador também da britânica Finexos A O-Bainc vai buscar acordos comerciais com instituições…

Lucro da Petrobras cai 70% em 2024, para R$ 36,6 bilhões

Resultado veio menos da metade do esperado pelo mercado, com pressão do dólar e queda em indicadores como produção e…

“Negresco”: TRT-15 mantém dispensa de empregado por racismo recreativo

Decisão reverteu a de 1ª instância, que havia considerado a dispensa imotivada. Colegiado destacou a gravidade do racismo disfarçado de…
  • 6 de setembro de 2023

Robô substitui limpadores de vidro nos arranha-céus de Nova York e Israel — Foto: Divulgação

Já pensou em robôs limpando suas janelas?

Esse é o plano da empresa Skyline Robotics, que por meio de uma tecnologia inovadora promete redefinir por completo a indústria de limpeza de janelas.

A atividade envolve riscos consideráveis aos empregados que se penduram em andaimes para realizar a tarefa, então a startup apresentou uma solução.

A empresa está por trás da criação do Ozmo, robô limpador de janelas que já opera em Tel Aviv, em Israel, e em Nova York, nos EUA.

Em seus primeiros serviços na cidade americana, o aparelho realizou a limpeza de arranha-céus marcantes no horizonte da metrópole, como o 10 Hudson Yards, 383 Madison, 825 3rd Avenue e o 7 World Trade Center.

As operações foram conduzidas em colaboração com a empresa de limpeza comercial, a Cleaner Platinum, e a imobiliária The Durst Organization.

Robô substitui limpadores de vidro nos arranha-céus de Nova York e Israel — Foto: Reprodução/Site/www.skylinerobotics.com

O robô opera suspenso na lateral dos prédios e utiliza um braço robótico equipado com uma escova na ponta para realizar a higienização.

Todo o processo é guiado com precisão por uma câmera LiDAR, que utiliza tecnologia a laser para mapear o ambiente em 3D, identificando os contornos das janelas e do edifício.

Robô substitui limpadores de vidro nos arranha-céus de Nova York e Israel — Foto: Reprodução/Site/www.skylinerobotics.com

O presidente e diretor de operações da Skyline Robotics, Ross Blum, explica que é como se a câmara LiDAR, durante a descida do Ozmo, fizesse uma pintura na fachada do edifício.

Embora o robô seja controlado por um operador humano, localizado no topo do prédio, ele pode ser operado remotamente até de diferentes partes do mundo.

Robô substitui limpadores de vidro nos arranha-céus de Nova York e Israel — Foto: Reprodução/Site/www.skylinerobotics.com

O novo limpador de janelas destaca-se por utilizar osmose reversa para purificar a água, o que inspirou seu nome.

Além disso, essa tecnologia torna o processo de limpeza mais eficiente, pois dispensa o uso de rodos e escovas separadas para obter um resultado superior.

Em meio a questões sobre os impactos nos empregos humanos, o CEO da Platinum, James Halpin, e o presidente da Skyline Robotics, Ross Blum, afirmam que não é a intenção substituir os trabalhadores, e sim requalificar os profissionais para operar essa nova tecnologia.

Robô substitui limpadores de vidro nos arranha-céus de Nova York e Israel — Foto: Reprodução/Site/www.skylinerobotics.com

Acostumar-se com o futuro e as novas formas de trabalho pode ser uma tarefa complexa, mas a pesquisadora da Harvard, Aleksandra Przegalińska, explora e consegue ver o potencial entre a atividade humana e a tecnologia.

Assim como foi feito durante a pandemia da Covid-19, com os robôs entregando medicações dentro dos hospitais.

A Skyline Robotics é uma empresa dedicada ao Ozmo desde 2017 e já angariou R$ 63 milhões até o momento, incluindo um financiamento de R$ 32 milhões e uma doação do governo israelense.

Para contar com os serviços do Ozmo em um prédio é preciso desembolsar cerca de R$ 2,4 milhões na aquisição do robô.

Entretanto, de acordo com James Halpin, membro do conselho da Skyline Robotics e CEO da Platinum, é possível obter retorno financeiro entre três a cinco anos aos proprietários de edifícios.

Redação CNPL com informações do expresso.arq