Renovação: DIAP e Câmara adotam critérios diferentes

Para o DIAP, renovação foi de 46,79%, para Câmara 43,5%. Reeleitos para o primeiro são todos aqueles que estavam no exercício do mandato. O segundo considera todos que em algum momento exerceram o mandato A explicação é que no critério do DIAP são considerados reeleitos apenas os deputados que, na data da eleição, estavam no exercício do mandato, já a Câmara considera todos os deputados que, ao longo da legislatura, exerceram o mandato, ainda que por um período pequeno, durante o qual o titular estivesse licenciado.

Os dois critérios são corretos, mas consideramos o do DIAP mais adequado porque a conta fecha. Ou seja, se consideramos os que desistiram, os que concorreram a outros cargos, os que não conseguiram renovar seus mandatos e os que foram reeleitos chegamos a 513, que corresponde à composição da Câmara. Se, entretanto, fizermos a mesma conta pelo critério da Câmara, a soma supera os 513, exatamente porque inclui os suplentes que assumiram por algum período durante a legislatura. A explicação para a diferença no índice de renovação, portanto, é essa. Ou seja, no DIAP o número de reeleitos é menor, o que implica uma renovação maior, já na Câmara o número de reeleitos é maior, porque inclui os suplentes e, consequentemente chega-se a uma índice de renovação menor. Veja, no critério do DIAP, a renovação na Câmara nas últimas sete eleições: