Generic selectors
Somente termos específicos
Buscar em títulos
Buscar em conteúdo
Post Type Selectors
Buscar em posts
Buscar em páginas

Reforma trabalhista empurra o Brasil para o precipício: 27,7 milhões de brasileiros estão sem trabalho

Outras notícias

...

Huawei vai lançar no Brasil inteligência artificial que ‘lê’ em português

A ferramenta Pangu será voltada para clientes empresariais  Sistema da Huawei promete resolver problemas reais de diferentes setores produtivos Foto:…

FPA contesta estratégia do governo para reduzir preço dos alimentos

Entidade aponta desequilíbrio fiscal e cobra políticas estruturantes para o agro Foto: Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil A Frente Parlamentar da Agropecuária…

Sábado é dia útil? Descubra como isso afeta seu trabalho e salário

Embora sábado seja um dia útil, a jornada bancária diferenciada influencia o pagamento de salários e vencimento de boletos. Muita…

Uso de inteligência artificial no Judiciário ganha nova regulamentação

CNJ estabelece diretrizes para aplicação de IA na Justiça, respeitando a Constituição e a segurança dos dados pessoais. Em uma…

A reforma trabalhista completa seis meses em vigor com déficit de trabalho para 27,7 milhões de brasileiros. Essa legislação que foi apresentada como saída para geração de emprego e renda, pelo governo Temer (PMDB), na verdade empurra o país para o precipício econômico. Os dados foram divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no dia 17 de maio.

A mostra do IBGE revela que a taxa de subutilização da força de trabalho – trabalhadores desocupados, mas que poderiam trabalhar, e também aqueles que trabalham menos de 40h por semana – ficou em 24,7% no 1º trimestre de 2018, a maior da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. O contingente de subutilizados também é o maior já registrado pela pesquisa. Os dados consolidam o alerta anunciado pela Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL), em defesa dos trabalhadores.

A decadência social provocada pela reforma trabalhista se alastra sem freio. A taxa de desemprego subiu para 13,1% no 1º trimestre, atingindo cerca de 13,7 milhões de brasileiros, segundo o IBGE. Paralelo a essa deterioração do emprego formal, desde 2014 o país já registrou redução de 1 milhão de postos de trabalho com carteira assinada por ano. O reflexo da má gestão política desse governo também aumentou o número de brasileiros em situação de pobreza (11%) e nos últimos dois anos o país ganhou 8,6 milhões de miseráveis.

Onde está o parlamento para explicar o atual cenário de total desrespeito social que se alastrou no país? Onde estão os benefícios previstos pelo presidente Michel Temer por meio da reforma trabalhista? São tantos os questionamentos que nós, trabalhadores, nem sabemos por onde começar. Até que ponto o governo vai favorecer o poder econômico em detrimento de direitos sociais e trabalhistas de uma nação inteira?

Uma verdadeira avalanche de mentiras, não é mesmo? Enquanto isso, o país está agonizando. Infelizmente, nos deparamos com um Brasil com 13,7 milhões de desempregados; 6,2 milhões de subocupados e 7,8 milhões de pessoas que poderiam trabalhar, mas não trabalham (força de trabalho potencial).

São tantos os fatores que a economia nacional simplesmente parou. Que Brasil esse governo quer para os brasileiros? Estamos diante de um país com a cotação do dólar batendo na casa dos R$4, o litro da gasolina perto dos R$5 e o gás de cozinha com aumento recorde. Claramente, presenciamos o empobrecimento da nação.

Muito além de lutar, questionar ou resistir, neste ano eleitoral em específico, podemos mudar o rumo do nosso país por meio do voto consciente. Por isso, pesquise, conheça o seu candidato e a sua história de trabalho. Neste ano, assim como nos outros processos eleitorais, podemos fazer a diferença. Nesse sentido, a CNPL contribui, por meio da campanha “Voto Consciente – Votar para Mudar”, para a transformação social do Brasil. Participe, o voto é a tua única arma, põe o teu voto na mão!

 

Carlos Alberto Schmitt de Azevedo
Presidente da Confederação Nacional das Profissões Liberais – CNPL

 

]]>