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Com a valorização do dólar e de outras moedas estrangeiras, trabalhar para empresas internacionais se tornou uma opção ainda mais atrativa para os brasileiros.
Em 2024, as contratações de profissionais remotos do Brasil por companhias estrangeiras cresceram 24%, segundo um novo relatório da Deel, empresa de tecnologia especializada em recursos humanos.
O Brasil agora ocupa o 5º lugar no ranking global de países com mais profissionais remotos contratados por empresas internacionais, subindo da 6ª posição registrada no ano passado. São Paulo também se destacou, marcando presença entre as cinco cidades do mundo com o maior número de profissionais contratados ao longo de 2024.
Estados Unidos, Suíça e Reino Unido foram os países que mais contrataram brasileiros no último ano. Além disso, os salários pagos em moeda estrangeira para profissionais remotos no Brasil registraram um crescimento de 4%, segundo a pesquisa, que analisou mais de 1 milhão de contratos firmados em 2024 e dados de 35 mil profissionais em mais de 150 países.
Entre as características que tornam o profissional brasileiro interessante para empresas no exterior, estão fatores como criatividade, resiliência e adaptabilidade, somados a um fuso horário estratégico que facilita a colaboração tanto com a Europa, quanto com a costa oeste dos EUA.
“Além disso, o Brasil possui algumas das melhores universidades da América Latina, especialmente na área de tecnologia, o que torna os talentos brasileiros ainda mais atrativos para empresas globais”, explica Cristiano Soares, head de expansão Latam da Deel.
Geração Z se destaca
Enquanto a Geração Z, que já representa um quarto da força de trabalho global, enfrenta críticas no mundo corporativo, o relatório mostra que 2024 foi um ponto de virada.
No Brasil, as contratações dos jovens profissionais aumentaram 98% no último ano.
“Esse crescimento demonstra um esforço significativo para tornar as empresas mais atraentes para os jovens talentos”, afirma Cristiano Soares.
Globalmente, os profissionais da Geração Z foram os que mais receberam aumentos salariais.
Em 2024, tiveram o maior crescimento salarial (9%) e a menor taxa de demissões involuntárias (36%) entre todas as gerações.
“Apesar de as narrativas sobre os desafios da Geração Z no ambiente de trabalho, as empresas estão mais focadas do que nunca em promover ambientes que atendam às expectativas dessa geração”.
Redação CNPL sobre artigo de Mariana Krunfli / expresso.arq.br
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