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Aumento equivale a quatro vezes a inflação geral
Atualmente, os planos de saúde empresariais representam 70% do setor e, para este ano de 2024, os empregados e empregadores devem ficar atentos, já que eles deverão sofrer um reajuste médio de 25%, valor equivalente a quatro vezes a inflação geral.
Vale lembrar que o último reajuste que os planos de saúde tiveram poderia ser explicado pelos preços incompatíveis com o nível de despesas médicas.
Diante desse cenário de altos valores nas despesas, as operadoras de planos de saúde passaram a aplicar majorações expressivas a fim de compensar a diferença.
Para se ter uma ideia, no ano de 2021 os planos de saúde sofreram um reajuste negativo e as operadoras ofereceram planos baseados em valores da pandemia da Covid-19, época em que os gastos médicos despencaram.
Passado esse período, em 2022, o setor, no entanto, teve um aumento de aproximadamente 1,3 milhão de novos usuários e prejuízo operacional de cerca de R$ 10 bilhões.
Além disso, nos primeiros nove meses do ano passado, as operadoras registraram cerca de 750 mil novos clientes e um prejuízo operacional de R$ 5,1 bilhões.
Com relação às modalidades de planos, o aumento foi puxado pelos planos de saúde voltados a pequenas e médias empresas (PMEs), em que o preço inicial é menor.
O número de contratos com até cinco vidas disparou 75% desde o ano de 2020 e sofreu um reajuste de até 25% no ano passado, isto é, sete pontos percentuais acima do aplicado no ano de 2019.
Enquanto isso, os planos de saúde vigentes antes da Covid-19 tiveram reajustes menores, registrando uma queda de preço em 2021.
Apesar disso, o aumento aplicado no ano seguinte não compensou as despesas.
A partir de agora, os reajustes nos planos de saúde devem continuar sendo a principal forma para manter a renda no setor.
Redação CNPL sobre artigo de Lívia Macario
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