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Pedidos de demissão voluntária batem recorde histórico no Brasil em 2024

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  • 30 de dezembro de 2024

Trabalhadores na faixa etária entre 18 e 24 anos responderam por 30% dos pedidos

O Brasil registrou um recorde histórico de pedidos de demissão em 2024, com quase 8,5 milhões de trabalhadores deixando seus empregos de forma voluntária.

O levantamento é da LCA Consultoria Econômica, com dados do Ministério do Trabalho, e foi divulgado pelo Jornal Nacional.

Para especialistas, o aumento reflete um mercado de trabalho aquecido, que tem oferecido novas oportunidades e incentivado profissionais a buscarem melhores condições ou novos rumos em suas carreiras.

Recentemente, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) também destacou que, entre janeiro e setembro, 6,5 milhões de desligamentos voluntários foram registrados, evidenciando um aumento expressivo em relação aos anos anteriores.

Em 2023 e em 2022, no mesmo período, foram contabilizados 5,6 milhões e 5,3 milhões de pedidos, respectivamente.

Neste ano, uma das faixas etárias que mais contribuíram para esse cenário foi a de jovens entre 18 e 24 anos, que responderam por 30% dos pedidos de demissão.

Para Janaina Feijó, pesquisadora do FGV Ibre, essa movimentação está ligada ao aumento da média salarial e às melhores condições oferecidas pelo mercado de trabalho.

“Os jovens, particularmente, têm aproveitado esse momento para explorar novas possibilidades, seja em empreendimentos próprios ou em posições que oferecem maior crescimento profissional”, explica a pesquisadora.

Setores afetados pelos pedidos de demissão

O setor de bares e restaurantes é um dos mais impactados pelos pedidos de demissão.

As características desse setor, como horários noturnos, trabalho aos fins de semana e carga fixa, tornam difícil a retenção de funcionários em um momento de alta oferta de vagas.

Contudo, a dificuldade para preencher postos de trabalho também é percebida em outros setores, como a construção civil.

Além disso, o aquecimento econômico e a mudança no comportamento dos trabalhadores têm impulsionado essa transição.

Muitos profissionais optam por deixar empregos estáveis em busca de projetos pessoais, melhores salários ou ambientes que proporcionem maior equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

Para os especialistas, esse movimento reflete uma transformação no mercado de trabalho brasileiro, mostrando que os trabalhadores estão mais dispostos a assumir riscos e explorar novos caminhos.

Agora, essa dinâmica virou um desafio para empresas que buscam reter talentos.

Redação CNPL sobre artigo de Janize Colaço