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Obra sendo executada na ponte da Rota Bioceânica (Foto: Toninho Ruiz)
A ponte terá extensão aproximada de 1.294 metros, dividida em três trechos
A construção da ponte sobre o Rio Paraguai está com 43,6% das obras concluídas, segundo o MOPC (Ministério das Obras Públicas e Comunicações).
A ponte ligará as cidades de Porto Murtinho (Brasil|) e Carmelo Peralta (no Paraguai).
Atualmente, o trabalho desenvolvido está nas lajes dos viadutos de acesso e na fabricação de pré-lajes que vão sobre as vigas já montadas.
Também já está sendo alcançado o estágio de reforço dos dois postes do lado paraguaio, que serve para estabilizar e reforçar a estrutura e distribuir a carga de forma mais equilibrada neste tipo de obra.
No dia 19 de dezembro de 2023 foi assinada a ordem de serviço para início da obra que vai dar acesso à ponte, no lado brasileiro.
“A Rota Bioceânica significa um novo caminho para os mercados de Mato Grosso do Sul e do Brasil. Com acesso aos mercados asiáticos, China, Japão, Coreia do Sul, Índia, entre outros. Este acesso saindo pelo (Oceano) Pacífico se torna mais perto e assim novos produtos serão mais competitivos. Além de proporcionar integração com os povos da América do Sul”, disse o governador Eduardo Riedel.
No último dia 22/1, o governador recebeu a ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, para discutir os avanços da concretização da Rota Bioceânica.
Na ocasião, Riedel também foi convidado a acompanhar, com a comitiva da União, as visitas previstas para começarem em março.
Estrutura
A ponte terá extensão aproximada de 1.294 metros, dividida em três trechos.
Dois constituirão os viadutos de acesso em ambas as margens do rio e uma corresponderá à parte estaiada, medindo 632 metros, com vão central de 350 metros.
A obra será viabilizada pela União e terá o investimento de R$ 472,4 milhões, prevista para um prazo de 26 meses.
Além disso, será pavimentado um trecho de 13 km ligando a BR-267, em um contorno rodoviário em Porto Murtinho até Carmelo Peralta.
Também está previsto a construção de um centro aduaneiro e um trabalho de terraplanagem, para um acesso elevado à ponte.
O Consórcio PYBRA é responsável pela construção da ponte, que é financiada pela Itaipu Binacional.
O Consórcio é formado pelas empresas Tecnoedil SA, Paulitec e Construtora Cidade, e a obra é gerida pelo Consórcio Prointec, sob a gestão do MOPC.
Dos cinco corredores internacionais previstos para ligar os estados brasileiros a países sul-americanos e ao mercado asiático, a Rota Bioceânica será a primeira a ser entregue.
Redação CNPL sobre artigo de Izabela Cavalcanti
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