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Ao abrir o segundo painel, dedicado ao Mercado de Trabalho e as Profissões Liberais, o desembargador Francisco Meton. Marques de Lima, presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Estado do Piauí, apresentou aos congressistas uma visão calcada no trabalho como valor em si e, em contrapartida, aos valores que advém do exercício do mesmo, e como esta dinâmica interfere na formatação de um país e em sua cidadania.
“O trabalho nos previne de três grandes males: do ócio, do vício, e da necessidade”, afirmou, citando o filósofo Voltaire, contemporâneo de outra grande manifestação popular, a revolução francesa, que mudou a face do mundo moderno.
Ainda de acordo com Francisco Meton, “o trabalho será sempre essencial à sobrevivência humana. Como meio de subsistência do corpo, mas também, e principalmente, de enobrecimento moral, porque sem ocupação a liberdade não tem sentido, e não há dignidade na ociosidade involuntária”, destacou.
Após o lado lúdico do desembargador, foi a vez de a painelista Lilian Arruda Marques, do DIEESE, trazer dados mais consubstanciosos para a discussão em torno do mercado de trabalho.
Temas como a Evolução do Emprego Formal, Massa Salarial e Remuneração Média Real, Evolução do Estoque do Emprego Formal. Evolução do Salário Mínimo Real, além de Tempo Médio de Permanência em Postos de Trabalho, entre outros, foram trazidos à baila por Lilian Arruda, no sentido de prover a discussão de dados macroeconômicos pertinentes e atualizados.
Em sua explanação, a pesquisadora fez questão de ressaltar que os índices não passam de reflexos, de uma fotografia de momento, e que podem ser alterados, para o bem ou para o mal, pela ação dos interessados em construir tanto um futuro, como um presente melhor.
“O grande mérito de nos reunirmos aqui, ao mesmo tempo em que as multidões alcançam as ruas, é a possibilidade de reafirmarmos a nossa capacidade em definir a nossa opção preferencial pelo crescimento e amadurecimento profissional, social e humano”, afirmou.
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