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A Federação Nacional dos Odontologistas – FNO, a Federação Interestadual dos Odontologistas – FIO, o Conselho Federal de Odontologia – CFO e a Associação Brasileira de Odontologia – ABO, estiveram reunidas nessa terça-feira, dia 11 de julho, em Brasília/DF, com o secretário executivo do Ministério da Saúde, Cirurgião-Dentista Antônio Nardi, para reivindicar a ampliação da política nacional de saúde bucal, por meio de melhorias no atendimento odontológico da rede pública e valorização dos Cirurgiões-Dentistas.
Além da solicitação coletiva das entidades nacionais da Odontologia para incremento expressivo na saúde bucal ao secretário executivo, a presidente da Federação Nacional dos Odontologistas – FNO, Joana Batista Oliveira Lopes, entregou à coordenadora-geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Lívia Maria Almeida Coelho de Souza, que também participou da reunião, documento reforçando os atuais déficits existentes na saúde bucal brasileira.
Entre os itens pontuados no documento, a Federação questionou a expansão e melhoria do atendimento nas Equipes de Saúde Bucal das Equipes de Saúde da Família, a ampliação da atuação dos atores locais acerca dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) e a implantação do terceiro turno, que compreende o período das 18h às 22h, das equipes de Saúde Bucal nos três níveis de atenção.
O Cirurgião-Dentista Antonio Nardi recebeu atentamente as demandas apresentadas pelas entidades e assegurou que devido ao trabalho realizado na presidência do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), tem pleno conhecimento da realidade enfrentada pela categoria e se comprometeu, juntamente com a coordenação-geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde e apoio das entidades de classe, melhorar a realidade da categoria em âmbito nacional.
Segundo o secretário executivo do Ministério da Saúde, desde de que Lívia Maria Almeida Coelho de Souza assumiu a coordenação-geral vem sendo realizado um levantamento minucioso e real do atual cenário da saúde bucal brasileira para identificar e nortear as prioridades de trabalho. “É importante lembrar que o Ministério da saúde é indutor das políticas públicas, os municípios que são os responsáveis por colocar em ação essas políticas. Outro fator que trouxe lentidão nos avanços da saúde bucal foi a troca constante dos gestores da coordenação-geral de Saúde Bucal, de 2015 até o momento, quatro coordenadores-gerais passaram pela pasta, se comprometeram com algumas propostas, mas não houve continuidade”, esclareceu.
A coordenadora-geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Lívia Maria Almeida Coelho de Souza, também se comprometeu em agendar uma nova reunião com os dirigentes das entidades nacionais da Odontologia para dar continuidade à mobilização setorial nos estados a partir dos parâmetros identificados por meio do levantamento assumido pela coordenação-geral.
Participação
A reunião contou com a presença de Joana Batista Oliveira Lopes, presidente da Federação Nacional dos Odontologistas – FNO; Juliano do Vale, presidente do Conselho Federal de Odontologia – CFO; João Hélio de Campos, representando a Associação Brasileira de Odontologia – ABO, Juliane Antunes Maciel (MT), Diretoria de Convênios e Credenciamentos da Federação Interestadual dos Odontologistas – FIO; Antonio Nardi, secretário executivo do Ministério da Saúde; Lívia Maria Almeida Coelho de Souza, coordenadora-geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde e Rodrigo César de Lacerda, diretor do Departamento de Articulação Interfederativa do Ministério da Saúde.
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