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O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, recebeu hoje, 18/02, em Brasília, no Dia de Ação Mundial pelo Direito de Greve, representantes do movimento sindical filiados a CSI -Central Sindical Internacional, e a CSA – Central Sindical das Américas, CUT, Força Sindical, UGT e CNPL – Confederação Nacional das Profissões Liberais, representada por seu presidente, Carlos Alberto Schmitt de Azevedo, que foram levar a preocupação dos trabalhadores de todo o mundo em razão do recrudescimento de ações contrárias ao direito de greve que vem sendo realizadas por patrões e empresários, em caráter transnacional, inclusive no âmbito da OIT – Organização Internacional do Trabalho.
A posição do movimento sindical nesta matéria é a de cobrar do governo brasileiro uma postura mais efetiva em relação ao tema nas reuniões preparatórias para a próxima Conferência Internacional da OIT, a ser realizada em Genebra (Suíça), no mês de junho. A reunião contou, ainda, com a presença de representante do MRE – Ministério das Relações Exteriores.
Dentro dessa realidade, foi pedida também a regulamentação da Convenção Internacional 151 da OIT que trata especificamente da questão do direito de greve, negociação coletiva, afastamento de dirigente e organização sindical aos servidores públicos, ainda não regulamentada no Brasil e que vem sendo protelada pelo governo.
“No âmbito das profissões liberais ligadas ao estado, é urgente a resolução da questão da Convenção Internacional 151 da OIT, mas o que também preocupa a CNPL é a situação dos profissionais liberais com vínculos empregatícios junto à iniciativa privada, que vêm sofrendo com ações judiciais patrocinadas pelas empresas que interpõem, via poder judiciário, interditos proibitórios, o que não só dificulta, como quase que impede o sagrado exercício do direito de greve pelos trabalhadores, caracterizando assim, práticas antissindicais”, afirmou o presidente da CNPL.
Em sua resposta aos sindicalistas, Manoel Dias reforçou a posição do governo de completo alinhamento com o total respeito em relação ao direito de greve dos trabalhadores. “O movimento sindical pode contar com a disposição do governo em defender essa questão tanto internamente, quanto nos fóruns internacionais, fazendo valer a posição brasileira de absoluto respeito ao direito de greve da classe trabalhadora”.
Assessoria de Imprensa / Comitê de Divulgação CNPL
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