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A Conferência Internacional do Trabalho, realizada anualmente pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), discute as questões mais urgentes sobre o mundo do trabalho na atualidade, como emprego juvenil, cadeias globais de fornecimento e trabalho decente para paz, segurança e resistência a desastres dentre outros temas relevantes. A 105ª edição, realizada neste ano, reuniu cerca de quatro mil membros de delegações de 187 estados membros. Todas essas discussões e debates sobre o universo do trabalho são realizados dentro de uma proposta baseada no modelo tripartite, envolvendo representantes dos governos, empresários e trabalhadores de todo o mundo, sob a mediação, orientação e normatização da OIT que busca cumprir sua missão de pacificar e fiscalizar as relações de trabalho em escala global. Relações de trabalho no Brasil em discussão Dentro do previsto na programação da Conferência, foi realizada ontem, 7/6, a reunião Tripartite, envolvendo a delegação brasileira e que foi presidida pelo Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira onde tanto governo, quanto trabalhadores e empresários aproveitaram para atualizar a agenda política, econômica e trabalhista.
Em seu pronunciamento, o ministro do Trabalho ressaltou o importante papel da Conferência que propugna e estimula o estabelecimento do diálogo tripartite, aproveitando para ressalvar que esse espírito norteará sua gestão na pasta do Trabalho, sempre voltada para o exercício do diálogo permanente com todos os envolvidos nas políticas públicas de trabalho. “Em consonância com as diretrizes da OIT, no marco da celebração de seu centenário, o governo brasileiro está engajado no aperfeiçoamento da produtividade, no incremento do emprego formal, no apoio às pequenas e médias empresas e na completa erradicação do trabalho forçado e na exploração do trabalho infantil”, afirmou Nogueira. Para o presidente da Confederação Nacional das Profissões Liberais – CNPL, Carlos Alberto Schmitt de Azevedo, a participação da entidade nas Conferências Anuais da OIT adquire uma importância crucial frente à velocidade das transformações das relações de trabalho pelo mundo, ainda mais em relação às profissões liberais. “Temos acompanhado atentamente, ano após ano, os fóruns de debates que acontecem aqui em Genebra e que tratam de temas de extrema importância a questão da crescente informalização e das precarizações que hoje em dia assolam tanto os trabalhadores sem qualificação como os mais qualificados. Embora reconheçamos que mudanças serão inevitáveis, nossa obrigação é de estarmos atentos e vigilantes para que não nos retirem direitos e conquistas duramente conquistadas” asseverou Azevedo. Assessoria de Imprensa com Assessoria Sindical CNPL (de Genebra)
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