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Grupo de Trabalho avalia sugestões oriundas da base sindical da CNPL

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A última reunião do Conselho Deliberativo da Confederação Nacional das Profissões Liberais, realizada na sede da entidade, no último dia 29/7, apresentou um componente novo, em face de mudanças no estatuto, estabelecendo que sindicatos procedentes da base da entidade pudessem, pela primeira vez, participar das reuniões da instância maior da entidade com direito a voz, embora sem direito a voto, ressalte-se.

Motivadas por essa abertura participativa, dezenas de sindicatos de profissionais liberais de todo o Brasil compareceram à reunião do Conselho Deliberativo e, ao término deste, iniciou-se um intenso debate onde a tônica maior foi a discussão do posicionamento e prioridades políticas da entidade em relação aos temas mais prementes que afligem não só a classe trabalhadora como a sociedade civil de uma forma geral.

Dentre as decisões emanadas dessa reunião do colegiado da CNPL, foi definida a criação de um Grupo de Trabalho (GT), formado por representantes de diversas categorias de profissionais liberais, como o vice-presidente da entidade e contabilista, Rogério Noé; o secretário-geral e médico veterinário, José Alberto Rossi; o presidente da Federação Nacional dos Advogados – FENADV, Walter Vettore;  o presidente da Federação Médica Brasileira – FMB, Waldir Cardoso e o presidente do Sindicato dos Economistas do Distrito Federal – SINDECON-DF, Flauzino Antônio Neto. 

 

O GT, seguindo as deliberações e decisões originárias da reunião, foi formado para elencar e classificar as prioridades políticas, econômicas e sociais das profissões liberais que serão oportunamente enviadas ao governo brasileiro, em todas as suas esferas, especificando o entendimento que as tarefas maiores das classes dirigentes consistem na recuperação do equilíbrio fiscal e na luta contra a retirada de conquistas trabalhistas.

A partir dessa constatação, foram definidos itens que a base da CNPL entende como prioritários e que exigem uma urgente manifestação e inequívoco posicionamento. O ponto principal diz respeito ao aprofundamento da discussão da questão envolvendo a dívida pública em todos os níveis de governo, recomendando um posicionamento favorável à uma completa auditoria dessa dívida que, com certeza, no entendimento da entidade, aparece na raiz de males históricos como a inflação e o desemprego.

Outro ponto consensual diz respeito aos entraves ao crescimento brasileiro impostos pelo recrudescimento e ampliação da grave crise ética e moral que assola o ambiente político nacional, fazendo necessária a iniciativa de reforçarmos ainda mais o engajamento em prol de uma ampla e urgente reforma política.

Nesse aspecto, o GT também sinalizou a importância de se prestar irrestrito apoio ao Projeto de Lei, de origem popular e de iniciativa dos Procuradores da República definindo pontos fundamentais para o combate à corrupção em todos os níveis.

Por fim, o Grupo de Trabalho deliberou sobre os problemas que mais afligem as classes trabalhadoras, quais sejam as reformas trabalhistas e previdenciárias, onde assuntos como a terceirização, a prevalência do negociado sobre o legislado, a idade mínima para aposentadoria, só para citar alguns exemplos, continuam sendo costuradas e decididas de cima para baixo, sem a efetiva participação do movimento sindical confederativo, o legítimo representante dos trabalhadores brasileiros.

A priori, a CNPL, suas entidades filiadas e sindicatos na base, representantes de 51 categorias de profissionais liberais, com cerca de 15 milhões de trabalhadores espalhados por todo o Brasil e em todo o seu tecido sócioeconômico entendem que, dado o caráter provisório do atual governo, assuntos como os listados acima, devem ser, no mínimo, postos em compasso decisório até que a interlocução possa ser realizada e definida em bases mais sólidas e com o devido respaldo democrático.

A CNPL preconiza que o modelo de tomada de decisões que envolvem políticas trabalhistas e sociais que excluam os representantes laborais mostrou-se desastroso e antidemocrático, além de estar aliado a um profundo viés antissindical. A entidade propõe uma guinada radical nessa modalidade de relacionamento para que se possa privilegiar, em um futuro brevíssimo a retomada do crescimento econômico, do fortalecimento das relações de trabalho e da implantação do trabalho decente em todos os níveis.

Assessoria de Imprensa / Comitê de Divulgação CNPL

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