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Em reunião na sede da Confederação Nacional das Profissões Liberais – CNPL, nessa quinta-feira, dia 1º de junho, em Brasília/DF, entidades membro do Fórum Sindical dos Trabalhadores – FST aprovaram o plano de ação para impedir a aprovação da ‘Reforma’ Trabalhista (PLC 38/17). O cronograma conjunto de luta prevê desconstruir, em todas as instâncias, o desmonte da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Por unanimidade, o Fórum Sindical dos Trabalhadores formalizará nota de descontentamento ao ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, pela ausência de representatividade do FST no Conselho Nacional do Trabalho, instalado na manhã deste 1º de junho. Em tese, o Conselho Nacional do Trabalho é composto por 30 participantes, sendo 10 representantes do governo, 10 dos trabalhadores e 10 do patronal, para ampliar o debate sobre a CLT e a Reforma Trabalhista. O FST entende que sua participação, como representante dos trabalhadores é indispensável, tendo em vista que o Conselho possui autonomia para propor ao presidente Temer (PMDB) vetos à Reforma Trabalhista.
No Tribunal Superior do Trabalho (TST), o FST também prevê entregar uma nota conjunta, em nome dos mais de 80 milhões de trabalhadores, a qual o Fórum representa, contrapondo a postura do presidente do TST, Ives Gandra da Silva Martins Filho, frente à desconstrução do direito do trabalho. O Fórum também pretende visitar os gabinetes dos ministros do TST que se manifestaram contra a Reforma Trabalhista no Senado, alegando redução de vários direitos, como a terceirização da mão de obra e a dificuldade no acesso à Justiça trabalhista.
Os membros do FST também elaboraram documento para encaminhamento aos senadores. O intuito é sensibilizar os parlamentares acerca das graves violações de conquistas básicas dos trabalhadores. Nesse sentido, o FST também formalizará uma denúncia à Organização Internacional do Trabalho (OIT) acerca do desmonte trabalhista no Brasil.
Sobre a manifestação #OcupaBrasília, realizada no dia 24 de maio, o FST decidiu pela veiculação de uma nota de esclarecimento sobre os atos de vandalismo ocorridos durante a marcha pacífica de mais de 150 mil trabalhadores. O FST pretende esclarecer que a invasão de um grupo de mascarados ao ato público nada tem haver com a mobilização ordeira da classe trabalhadora.
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