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Entenda por que Lula não foi convidado para a posse de Trump

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  • 21 de janeiro de 2025

Tradicionalmente, chefes de Estado não são chamados para cerimônia; embaixadora representará Brasil, porém Bolsonaro era convidado especialíssimo de Trump

Governo não esperava receber convite / José Cruz/Agência Brasil

presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi convidado para a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que ocorreu na segunda-feira (20).

Assim como líderes de outras nações, o brasileiro não vai comparecer ao evento em Washington, capital dos EUA, e o Brasil será representado na cerimônia pela embaixadora no país, Maria Luiza Viotti.

Tradicionalmente, chefes de Estado e governo não são chamados para posses de presidentes norte-americanos.

Pelo protocolo das cerimônias, os países são representados pelos respectivos corpos diplomáticos.

Por isso, o governo brasileiro não esperava que Lula fosse convidado para o evento.

O cenário se repete há anos. O ex-presidente Jair Bolsonaro não foi à posse de Joe Biden, em janeiro de 2021.

Como de praxe, o embaixador do Brasil nos EUA — à época Nestor Forster, indicado por Bolsonaro — representou o país na cerimônia.

Em 2009, quando o democrata Barack Obama assumiu a Casa Branca, Lula era presidente.

Apesar do alinhamento política entre os dois, o petista também não foi chamado para a cerimônia que empossou Obama.

O então embaixador do Brasil nos EUA, Antônio Patriota, compareceu ao evento.

Apesar do protocolo, Trump convidou alguns chefes de Estado.

É o caso de Javier Milei e Nayib Bukele, respectivamente presidentes da Argentina e de El Salvador, e da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.

Bolsonaro foi proibido de ir 

No início do mês, Bolsonaro pediu ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes a devolução do passaporte para viajar aos EUA e participar da posse. O ex-presidente disse ter sido convidado para a cerimônia.

O ministro, contudo, negou a devolução do passaporte e não autorizou a ida do ex-presidente ao evento.

Dessa forma, Bolsonaro decidiu enviar Michelle para representá-lo.

No sábado (18), ao levá-la ao aeroporto para a viagem, Bolsonaro reclamou da decisão de Moraes.

“Estou chateado, estou abalado ainda. Eu enfrento uma enorme perseguição política por parte de uma pessoa. Essa pessoa [em referência a Moraes] decide a vida de milhões de pessoas no Brasil. Ele e mais ninguém. Ele é o dono do processo. Ele é o dono de tudo. Quando quer ignora o Ministério Público, faz o que bem entende. O objetivo é eliminar a direita do Brasil”, afirmou em conversa com jornalistas.

O ex-presidente também criticou o fato de não poder deixar o país mesmo sem ter condenação na Justiça.

“Sou investigado desde 2019, naquele fatídico inquérito das fake news, que está completando seis anos. Há dois anos aconteceu o 8 de Janeiro, e até hoje não sabem quem liderou a tentativa de golpe, segundo eles. Que golpe foi esse?”, disse o ex-presidente. 

Redação CNPL sobre artigo de Ana Isabel Mansur