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A Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL) reforçou nesta quarta-feira, dia 08 de março, na Câmara dos Deputados, em Brasília/DF, o Ato Público contra a Reforma da Previdência, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. O movimento das mulheres foi promovido pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social e contou com a presença de parlamentares, lideranças sindicais e trabalhadoras de diversas categorias, incluindo as trabalhadoras da CNPL.
No contexto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 287/2016, os prejuízos previstos aos direitos dos trabalhadores recai com maior intensidade às mulheres. Pela nova regra, caso seja aprovada, as mulheres terão que trabalhar 49 anos para garantir a aposentadoria integral. Hoje, as mulheres podem se aposentar com 30 anos de contribuição ou ao completar a idade mínima de 60 anos, enquanto que os homens precisam contribuir 35 anos ou ter 65 anos.
Muito além de reconhecer e valorizar o papel da mulher na sociedade, a Confederação Nacional das Profissões Liberais ressalta a importância de expandir as conquistas das mulheres, tendo em vista o próprio histórico de luta feminina que marcou internacionalmente o dia 8 de março.
A Confederação se mantém firme e engajada em prol das premissas do direito individual e coletivo das trabalhadoras e dos princípios da relação de trabalho e emprego. Mais uma vez, a CNPL reforça a contrariedade a toda e qualquer tentativa de retirada de direito dos trabalhadores, além de defender intensamente o tempo de contribuição variável de aposentadoria dos trabalhadores brasileiros, considerando a expectativa média de vida e o perfil do trabalhador brasileiro.
O coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP), também ressaltou a necessidade do movimento sindical e da participação popular encampar duas frentes de mobilização para intensificar a luta contra a Reforma da Previdência: nos estados e no congresso.
Greve Internacional de Mulheres
Grupos feministas de 40 países, entre eles, Austrália, Bolívia, Brasil, Chile, Costa Rica, República Checa, Equador, Inglaterra, França, Alemanha, Guatemala, Honduras, Islândia, Irlanda do Norte, Irlanda, Israel, Itália, México, Nicarágua, Peru, Polônia, Rússia, El Salvador, Escócia, Coreia do Sul, Suécia, Togo, Turquia, Uruguai e EUA aderiram ao protesto internacional que tem o objetivo de deixar escritórios, lojas, fábricas ou qualquer trabalho sem a presença do sexo feminino para protestar contra as desigualdades de gênero e a violência machista. No Brasil, cerca de 30 cidades já aderiram ao movimento.
O protesto internacional é inspirado no Dia Livre das Mulheres islandesas de 1975, quando 90% das cidadãs deixaram seus postos de trabalho em 24 de outubro desse ano para protagonizar uma grande manifestação nas ruas do país e marcar um ponto de inflexão na luta pela igualdade de direitos.
O protesto mundial fortalece a luta contra o feminicídio, o machismo, a desigualdade, toda violência contra a mulher, a exploração das mulheres no trabalho e na economia, e a desumanização feminina.
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