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O Custo Unitário Básico (CUB) no estado de São Paulo em setembro de 2024 é R$ 2.017,89. Calculado pelo SindusCon-SP e pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador teve variação de 0,35% em agosto e acumula alta de 3,08% nos últimos 12 meses.
Considerado o índice oficial que demonstra como os custos para construtoras variam ao longo do tempo, o CUB precisa ser obrigatoriamente empregado nos registros de incorporação dos empreendimentos imobiliários.
Além disso, trata-se de um indicador importante que afere as flutuações nos preços dos serviços e da mão de obra utilizados no mercado da construção civil.
Em agosto de 2024, o CUB teve variação de 0,27% nos custos administrativos (salários dos engenheiros). Já em relação à mão de obra, a variação foi de 0,25%.
Nos últimos 12 meses, as alterações acumuladas desses dois indicadores estão em 3,17% e 3,80%, respectivamente.
Considerando os materiais, a alta dos custos observada em agosto é de 0,50%, o que faz com que o acumulado em 12 meses seja 2,09%.
De acordo com o SindusCon-SP e com a FGV, em agosto, 10 insumos tiveram seus custos elevados com índices acima do IGP-M. Com destaque para:
Nos projetos com desoneração da folha de pagamentos, o CUB apresentou variação positiva em agosto (0,36%).
Nesse grupo, o custo médio da construção paulista está em R$ 1.881,33 por metro quadrado. A porcentagem acumulada em 12 meses se encontra em 3,02%.
Variação do CUB
Confira, na tabela abaixo, como o CUB de São Paulo variou durante os últimos 12 meses.
Período | Valores | Variação mensal | Acumulado 12 meses |
Agosto de 2024 | R$ 2.017,89 | 0,35% | 3,08% |
Julho de 2024 | R$ 2.010,79 | 0,41% | 2,78% |
Junho de 2024 | R$ 2.002,49 | 0,79% | 2,45% |
Maio de 2024 | R$ 1.986,73 | 1,22% | 2,29% |
Abril de 2024 | R$ 1.962,69 | 0,05% | 2,51% |
Março de 2024 | R$ 1.961,78 | 0,10% | 2,76% |
Fevereiro de 2024 | R$ 1.959,87 | 0,10% | 2,47% |
Janeiro de 2024 | R$ 1.957,89 | 0,00% | 2,37% |
Dezembro de 2023 | R$ 1.957,95 | 0,00% | 2,31% |
Novembro de 2023 | R$ 1.957,93 | 0,12% | 2,48% |
Outubro de 2023 | R$ 1.955,60 | -0,05% | 2,51% |
Setembro de 2023 | R$ 1.956,58 | -0,05% | 2,60% |
Variação do CUB em outros estados
O CUB é calculado regionalmente pelos diferentes Sindicatos da Indústria da Construção Civil, com base nos preços dos produtos e serviços ligados ao setor. Confira, na tabela abaixo, quais foram as variações mais atualizadas em cada um dos estados brasileiros.
Estado | Valores | Variação mensal | Acumulado 12 meses |
Alagoas (AL) | R$ 1.802,11 | 0,13% | 4,53% |
Amazonas (AM) | R$ 2.384,49 | 2,38% | 15,26% |
Bahia (BA) | R$ 1.929,04 | 0,00% | 2,14% |
Ceará (CE) | R$ 1.883,28 | 0,30% | 6,26% |
Distrito Federal (DF) | R$ 2.112,24 | 1,99% | 3,79% |
Espírito Santo (ES) | R$ 2.539,04 | 0,37% | 5,05% |
Goiás (GO) | R$ 2.433,87 | 2,36% | 3,64% |
Maranhão (MA) | R$ 1.675,52 | 0,10% | 3,71% |
Mato Grosso (MT) | R$ 2.942,58 | 2,92% | 10,89% |
Mato Grosso do Sul (MS) | R$ 1.666,83 | -0,03% | 3,39% |
Minas Gerais (MG) | R$ 2.223,54 | 0,08% | 3,24% |
Pará (PA) | R$ 2.026,68 | 0,71% | 3,72% |
Paraíba (PB) | R$ 1.595,61 | 1,10% | 2,50% |
Paraná (PR) | R$ 2.396,21 | 3,21% | 4,84% |
Pernambuco (PE) | R$ 2.023,88 | 0,27% | 4,22% |
Rio de Janeiro (RJ) | R$ 2.279,14 | 0,26% | 4,48% |
Rio Grande do Sul (RS) | R$ 2.502,31 | 2,13% | 3,75% |
Roraima (RO) | R$ 1.998,06 | -0,24% | 6,68% |
Santa Catarina (SC) | R$ 2.811,86 | 0,67% | 2,23% |
Além disso, também há o CUB Brasil — média ponderada nacional calculada para servir como referência para os preços regionais.
A atualização mais recente é a de junho de 2024, quando o CUB Brasil ficou em R$ 2.115,22, tendo variado 0,64% em relação a abril e com acumulado de 3,32% em 12 meses.
Por que o CUB é importante?
Instituído pela Lei Federal 4.591/64 (artigo 54), o CUB apresenta os valores de referência para a execução de projetos imobiliários por metro quadrado.
Cada SindusCon tem até o dia 05 do mês para divulgar a atualização do índice, que auxilia as construtoras durante a estimativa dos principais itens do orçamento.
Vale destacar que o indicador apresenta o custo parcial da obra, ou seja, não leva em conta investimentos adicionais como fundações, rebaixamento de lençol freático, equipamentos e instalações, além de outras atividades e serviços complementares.
Redação CNPL sobre artigo de Vinícius Veloso
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