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‘Mais Correios’ será plataforma de e-commerce dos Correios. Foto: Shizuo Alves/MCom
Os Correios assinaram na última quarta-feira, 2/4, um contrato para o desenvolvimento do marketplace “Mais Correios”, uma plataforma de comércio eletrônico para empresas brasileiras.
A previsão é que a operação comece ainda no primeiro semestre deste ano.
O objetivo da plataforma, segundo os Correios, é levar mais inclusão ao comércio digital graças à capilaridade dos Correios pelo País.
O lançamento é uma parceria com a empresa Infracommerce, que ofertará a infraestrutura digital para a plataforma. O contrato com a empresa tem vigência de cinco anos contados da assinatura, podendo ser prorrogada por igual período em comum acordo.
O site da plataforma (maiscorreios.com.br) já pode ser acessado, ainda que não seja possível realizar compras. Por enquanto, o portal apresenta o novo marketplace e disponibiliza um cadastro em uma lista de e-mails, para que o interessado receba benefícios e novidades.
Segundo Fabiano Silva, presidente dos Correios, a plataforma é única porque reúne estrutura logística própria, milhares de agências por todo o País, frete competitivo e opções de entrega.
“Estamos falando de uma plataforma que terá confiança de uma marca de 362 anos com a expertise logística que só uma empresa com a capilaridade dos nossos Correios poderia oferecer”, disse Silva.
O marketplace integra o projeto Correios do Futuro, uma estratégia de inovação que busca diversificar as atividades da estatal, assim como gerar novas receitas, segundo o governo.
Em janeiro, o presidente da instituição já havia comentado sobre um plano de reestruturação da estatal para torná-la lucrativa.
Naquele mês, o Banco Central divulgou que os Correios tiveram um déficit de R$ 3,1 bilhões em 2024, o maior entre as estatais.
E, pelos números do Ministério da Gestão e Inovação, apurado com a própria empresa, houve um prejuízo de R$ 2,1 bilhões no três primeiros trimestres do ano passado.
Na solenidade de assinatura do contrato, a secretária-executiva do Ministério das Comunicações, Sônia Faustino, ressaltou que a “plataforma representa o futuro dos Correios, em que a tecnologia serve à inclusão, ao desenvolvimento e à justiça social”.
Fases
O marketplace funcionará por fases. Em um primeiro momento, o foco será a inclusão de grandes empresas na plataforma, expandindo a atuação delas em todas as cidades brasileiras.
Já na segunda fase, a plataforma vai abrir espaço para pequenos e médios empreendedores de todas as regiões do país.
Redação CNPL com informações da Redação Estadão
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