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Como reduzir o valor da conta de energia elétrica de forma consciente

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A energia elétrica é um dos principais gastos que pesam no bolso e comprometem o orçamento das famílias.

A agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou recentemente a bandeira tarifária verde para este mês de fevereiro, ou seja, os consumidores não terão cobrança extra na fatura.

Mas isso não significa que se deve relaxar na economia. Mudar alguns hábitos do dia a dia podem ajudar a diminuir essa despesa e a ter um consumo mais consciente.

A economia vai muito além da redução de custos na conta de luz.

“Ela desempenha um papel essencial na preservação dos recursos naturais e na redução do impacto ambiental. Quando usamos a energia de forma consciente, evitamos o desperdício e contribuímos para um consumo mais eficiente. Isso significa menor necessidade de geração de eletricidade, o que reduz a queima de combustíveis fósseis e, consequentemente, a emissão de gases poluentes”, explica o engenheiro elétrico, diretor Comercial e de Marketing da TS Shara, Jamil Mouallem.

A professora do curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Anhanguera, Gabriela Fontana, afirma que a economia de energia é fundamental por três razões principais: impacto ambiental, redução de custos e eficiência no uso dos recursos.

“Ao consumir menos eletricidade, reduzimos a necessidade de geração de energia, que, muitas vezes, depende de fontes fósseis, contribuindo para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, significa pagar menos na conta de luz, um benefício direto para o orçamento doméstico e empresarial. Por fim, o uso racional da eletricidade contribui para a estabilidade do sistema elétrico, evitando sobrecargas e apagões”, explica.

Com o aumento constante da população, a economia de energia se torna essencial para evitar sobrecarga nos sistemas de geração e distribuição.

“A produção de energia é limitada, por isso a economia ajuda a reduzir o impacto ambiental causado pelas fontes não renováveis. O importante é que essa economia tem impacto no bolso”, concorda o diretor Comercial e de Operações da Blumenau Iluminação, Renan Pamplona Medeiros.

Eficiência energética

A eficiência energética está diretamente ligada à economia de energia.

“Trata-se do uso inteligente da energia para obter o máximo desempenho com o menor consumo possível. Quanto mais eficiente for um equipamento ou sistema, menos eletricidade será necessária para realizar a mesma tarefa. Isso resulta em redução de custos na conta de luz e menor impacto ambiental”, conta Jamil.

Quanto mais eficiente for o uso da eletricidade, menor será o desperdício e, consequentemente, menor será a conta de luz — Foto: Freepik/Creative Commons

Ou seja, obter o mesmo resultado consumindo menos energia. “No caso da iluminação, isso significa gerar a mesma quantida

Confira algumas dicas dos especialistas que podem reduzir os custos da sua conta de luz e contribuir para um consumo mais consciente, além de garantir uma casa mais segura:

  1. Lâmpadas LED: substituir as lâmpadas incandescentes e fluorescentes por LED, pode reduzir o consumo de energia em até 80% em comparação com as lâmpadas convencionais. “As lâmpadas LED são mais compactas, duráveis, modernas e ecológicas. O investimento na substituição por produtos com tecnologia pode ser rapidamente recuperado, considerando a redução no consumo de energia e, consequentemente, na fatura”, conta Renan.
  2. Luz natural: aproveite ao máximo a luz natural. “Abra cortinas e janelas durante o dia para iluminar os ambientes sem precisar acender as lâmpadas”, sugere Jamil.
  3. Eletrodomésticos Selo Procel: investir em equipamentos com selo Procel garante um menor consumo de eletricidade a longo prazo. “Dê preferência a produtos com selo Procel de eficiência energética, que indicam menor consumo de eletricidade”, completa o engenheiro elétrico.
  4. Tirar aparelhos da tomada: desconectar os equipamentos da tomada quando não estiver em uso é uma forma de economizar energia, além de evitar riscos de acidentes. “Outra dica é desligar aparelhos da tomada quando não estiverem em uso, pois muitos continuam consumindo energia no modo stand-by”, orienta Gabriela.
  5. Uso consciente dos eletrodomésticos: o uso consciente dos aparelhos elétricos também faz a diferença. “Evitar abrir a geladeira com frequência, lavar roupas em maior quantidade para reduzir ciclos na máquina e ajustar o ar-condicionado para temperaturas moderadas (entre 23 e 25 °C) são atitudes que contribuem para a economia”, alerta a professora.
  6. Nobreaks e estabilizadores: equipamentos como os nobreaks e estabilizadores ajudam a otimizar o consumo de energia, protegem parelhos contra danos, interrupções, oscilações elétricas e evita desperdícios.

Redação CNPL sobre artigo de Marina Alencar / expresso.arq.br