Generic selectors
Somente termos específicos
Buscar em títulos
Buscar em conteúdo
Post Type Selectors
Buscar em posts
Buscar em páginas

Com reforma tributária, Brasil terá maior imposto do mundo com IVA em 28%

Outras notícias

...

Menor oferta mantém preços dos ovos em valores recordes

Onda de calor pode afetar a produção e a qualidade do produto, alerta o Cepea  Foto: Adobe Stock A baixa…

Precatórios judiciais podem superar CDI em até 431%, mas são bem arriscados

Investimento em precatórios pode oferecer retornos expressivos, mas exige atenção aos prazos e à liquidez, segundo especialistas (Foto: Steve Buissinne/Pixabay)…

Só em decisões judiciais, Amil contabilizou perdas de R$ 5 milhões através de  fraudes

Em um dos casos, uma clínica médica de São Paulo causou prejuízo de R$ 750 mil A Amil afirma que…

Empresas são investigadas por barrar contribuição sindical

Empresas do interior de São Paulo são suspeitas de influenciar funcionários a se opor à contribuição sindical e se recusam…

Reforma tributária traz mudanças com IVA estimado em 28%, mas mecanismo de trava pode limitar alíquota para até 26,5%.

Nesta quarta-feira 16/1, foi sancionada a regulamentação da reforma tributária, que define um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) médio de 28%. Percentual de alíquota do imposto é o maior do mundo.

Durante a tramitação da reforma tributária, o texto recebeu ajustes para evitar que a carga tributária final ultrapasse 26,5% e a solução para isso foi a criação de um mecanismo de trava, impedindo que o IVA geral ultrapassasse o limite pré-determinado.

Segundo explica o secretário extraordinário da reforma tributária, Bernard Appy, a proposta busca manter a carga tributária atual estável, sem aumentos ou reduções significativas, com o objetivo de evitar sobrecarga para o contribuinte.

Apesar da criação da trava, o projeto sancionado sofreu alterações no Senado Federal que elevaram a estimativa para 28%.

O relator e senador Eduardo Braga incorporou cerca de 600 propostas de mudanças ao texto e algumas foram mantidas na versão final.

Entre as propostas, as alterações mais impactantes foram rejeitadas na segunda passagem do projeto pela Câmara dos Deputados e ainda assim, Appy reconhece que o IVA final pode ser “um pouco maior” que os 26,5% inicialmente previstos.

Vale lembrar que a reforma cria dois novos tributos:

1. Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) ;
2. Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) .

Tanto o IBS, quanto a CBS substituirão os atuais Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) , Imposto Sobre Serviços (ISS), Programa de Integração Social (PIS) , Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Enquanto o IBS será cobrado por estados e municípios, a CBS substituirá tributos federais.

Ainda assim, é importante ressaltar que o novo modelo será implementado de forma gradual, permitindo adaptação por parte dos contribuintes e das administrações públicas.

Além disso, a reforma regulamenta o Imposto Seletivo (IS), também chamado de “imposto do pecado”, que será aplicado sobre produtos considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, como cigarros e bebidas alcoólicas.

A alíquota estimada de 28% preocupa o contribuinte médio devido ao impacto sobre o consumo, apesar disso, conforme argumenta o governo, a reforma tributária trará mais eficiência ao sistema tributário e equidade entre os setores econômicos.

Para especialistas, o Brasil possui uma das cargas tributárias mais complexas do mundo, mas com a simplificação trazida pela reforma isso pode melhorar a competitividade do país, mesmo com a alíquota elevada prevista.

O texto sancionado recebeu 17 vetos presidenciais e agora segue para regulamentação detalhada.

Para os próximos meses, serão definidos ajustes técnicos para implementar o modelo, na tentativa de minimizar distorções e assegurar transparência.

Redação CNPL com informações da CNN Money