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Diante da grande repercussão da fala do presidente do BRB durante live para divulgação do lucro do 3º trimestre, no dia 9/11, de que os funcionários em substituição seriam efetivados a partir do dia seguinte, o Sindicato reuniu-se com o banco no último dia 13/11, após solicitar mais informações sobre como se daria esse processo.
“Espero anunciar o novo Plano de Cargos e Salários [PCS], para que ele passe a viger a partir de 1º de janeiro [de 2024]. E em primeira mão, a gente quer dar uma notícias aqui: parabéns a todos que estão substituindo cargos. A partir de amanhã, todos estarão efetivados nas suas posições. Isso é fruto do trabalho de cada um, de cada uma, e é uma forma de o BRB reconhecer a diferença que vocês fazem pra gente”, anunciou Paulo Henrique na live, que rapidamente se espalhou entre os funcionários.
Segundo o banco informou ao Sindicato na reunião do dia 13, para a efetivação, será necessário atender a alguns critérios, constantes do PCCR, em “ordem de importância”, com prioridade para os aprovados em seleções internas específicas da área com vaga disponível, e respeitando-se aqueles em andamento, e estar na função substituída há pelo menos 90 dias ininterruptos (de 1º de agosto a 31 de outubro). Essa será a 1ª fase do processo.
Vale ressaltar que, dentro dos PSIs, a desistência de assumir a vaga na movimentação de efetivação não acarretará a perda da posição na fila da seleção interna, e a substituição de licenças não criará “vaga em aberto”.
As substituições em cascata também serão contempladas, numa segunda fase. Os casos pontuais, que não se enquadram nesses critérios, serão tratados à parte.
“Os bancários que se encaixarem em situações de exceção ou se sentirem preteridos no processo devem procurar o Sindicato”, orienta Edson Ivo, diretor da entidade.
O BRB afirmou que as efetivações ocorrerão ainda neste mês de novembro.
Ao todo, cerca de 120 bancários devem ser contemplados, das mais variadas funções, como gerente geral de agência, gerente de negócios, gerente de expediente, além de funções típicas na Direção Geral, como gerente de área, gerentes de equipe e analistas.
O Sindicato não deixou de reforçar junto ao banco a necessidade de contratação de mais funcionários, com a convocação dos concursados, por exemplo, e de realização de processos seletivos internos justos e transparentes – esta última constante inclusive das reivindicações da campanha salarial do ano passado.
Também cobrou acesso ao novo modelo de PCCR antes de ele ser apresentado aos funcionários.
Cortina de fumaça
Embora a efetivação de substituições seja uma luta histórica da entidade, o Sindicato vê o anúncio do presidente do BRB com ressalvas, já que o banco ganhou destaque na imprensa nas últimas semanas por conta da forte queda no lucro e de operações como a venda de carteiras de consignados e o não cumprimento da lei distrital que prevê que só podem ser descontados das contas dos funcionários públicos até 40% do salário líquido recebido pelo devedor.
Redação CNPL sobre artigo de Renato Alves