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Em reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ) e dirigentes da União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL) reivindicou, nessa quinta-feira, dia 09 de janeiro, a necessidade de abertura de diálogo do parlamento com as entidades sindicais, representantes dos trabalhadores brasileiros, para que as propostas de reforma da Previdência e Trabalhista, em tramitação na Casa, não sejam aprovadas no formato atual, com quebra de direitos.
Segundo a Confederação, da forma que as propostas foram construídas, tanto da Previdência quanto Reforma Trabalhista, uma série de direitos dos trabalhadores será precarizado. Em relação à Reforma Previdenciária, ao estabelecer que todos somente poderão se aposentar aos 65 anos, o projeto apresentado pelo governo vai punir, direta e indiretamente, os trabalhadores menos favorecidos. “Não tem condições da proposta de Reforma da Previdência tornar igualitário o tempo mínimo de contribuição para aposentadoria, considerando as diferentes realidades dos trabalhadores brasileiros. A CNPL defende o tempo de contribuição variável de aposentadoria dos trabalhadores brasileiros, tendo em vista a expectativa média de vida e o perfil do trabalhador das classes C, D e E. Além disso, nas regiões que possuem classes menos favorecidas, o trabalho é iniciado ainda na infância, de forma irregular, por uma questão de necessidade”, ressaltou.
Outro ponto abordado pelos dirigentes sindicais foi sobre a figura do acordado sobre o legislado. Essa medida poderá trazer grandes prejuízos para os trabalhadores representados pelos pequenos sindicatos, que poderão sofrer pressão por parte das empresas na condução dos acordos coletivos e o que for decidido, manobrado ou manipulado pelos patrões poderá virar lei.
Participação
A reunião contou com a presença do presidente da Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL), Carlos Alberto Schmitt Azevedo; do presidente da UGT, Ricardo Patah, do secretário geral da UGT, Francisco Canindé Pegado; do secretário de organização institucional Chiquinho Pereira; do presidente da Federação dos Comerciários de São Paulo (Fecomerciários) e do representante da UGT-SP, Luiz Carlos Motta; bem como do deputado e vice-presidente da UGT, Ademir Camilo (PTN/MG); e Isaú Chacon, presidente da UGT-DF. (Com informações da Assessoria de Comunicação da UGT)
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