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A Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL) inicia um novo ciclo de gestão, trazendo mudanças estratégicas para fortalecer sua atuação sindical no Brasil.
Sob a liderança do administrador de empresas Itamar Revoredo Kunert, eleito presidente da entidade, a CNPL busca ampliar sua representatividade, valorizar os profissionais liberais e enfrentar desafios históricos, como a defasagem da tabela do Imposto de Renda, a elevada carga tributária e a necessidade de retomada das homologações sindicais.
Entre as federações que desempenham um papel fundamental nessa nova fase, destaca-se a Federação Médica Brasileira (FMB).
Fernando Luiz de Mendonça, presidente da FMB; Guilherme Augusto Pulici, diretor financeiro; e Tarcísio Campos Saraiva de Andrade, presidente do Sindicato dos Médicos da Paraíba, assumiram, respectivamente, os cargos de diretor de Relações Sindicais, diretor suplente e conselheiro fiscal para o mandato 2024-2028.
“Nossa representação fortalece a defesa da classe médica dentro do movimento sindical e amplia o alcance das pautas relacionadas à valorização da profissão”, ressalta o presidente da FMB, Fernando Luiz de Mendonça.
UMA NOVA VISÃO PARA A CNPL
A nova gestão da CNPL representa uma mudança significativa na abordagem sindical, com foco na defesa ativa dos profissionais liberais.
“Nossa gestão traz uma nova perspectiva, priorizando a defesa dos profissionais liberais”, explica o presidente Itamar Revoredo Kunert.
Uma das principais prioridades desta nova fase é a correção da tabela do Imposto de Renda, uma demanda histórica que já acumula uma defasagem de quase três décadas.
Atualmente, a isenção vale apenas para rendimentos de até R$ 2.640, mas deveria contemplar valores próximos de R$ 5.684.
“Nosso objetivo é que, nos próximos 10 anos, possamos reduzir a carga tributária sobre os trabalhadores, diminuindo o tempo que o brasileiro leva para pagar impostos. Queremos antecipar esse período de 31 de maio para 20 de maio”, destaca Kunert.
Outro ponto essencial da nova gestão é a luta pela retomada das homologações nos sindicatos, medida fundamental para proteger os trabalhadores contra fraudes e erros nas rescisões contratuais.
“O fim das homologações precarizou ainda mais o trabalhador. Vamos pressionar o Supremo Tribunal Federal para corrigir esse equívoco e garantir mais segurança aos profissionais”, enfatiza o presidente da CNPL.
O PAPEL DA FMB NA NOVA GESTÃO DA CNPL
Sobre a participação da FMB na diretoria da CNPL, Itamar Kunert destaca: “os médicos sempre tiveram um papel essencial na luta sindical, mas, muitas vezes, foram deixados à margem das decisões. Ter a FMB com três representantes na diretoria é um avanço significativo para garantir que as necessidades da categoria sejam ouvidas e respeitadas”.
Um dos desafios mais urgentes para os médicos é a valorização da profissão, principalmente diante de novas regulamentações que impactam diretamente sua rotina.
A CNPL pretende atuar para garantir que a categoria não seja prejudicada por medidas como a recente obrigatoriedade de prestação de contas diretas à Receita Federal.
“Os médicos precisam de respeito e segurança jurídica no exercício da profissão. Nossa gestão trabalhará para combater interferências indevidas no trabalho dos profissionais liberais”, pontua Itamar Kunert.
FORTALECIMENTO DA COMUNICAÇÃO E AMPLIAÇÃO DOS BENEFÍCIOS
Outro pilar essencial da nova gestão da CNPL é a melhoria da comunicação e dos serviços oferecidos aos profissionais liberais.
A entidade está implementando um sistema automatizado que permitirá aos filiados acesso rápido e direto a informações sobre benefícios, convênios e serviços exclusivos.
“Temos mais de 8 milhões de profissionais liberais no Brasil, e muitos desconhecem os serviços disponibilizados. Vamos mudar essa realidade com um sistema moderno de comunicação que traga mais benefícios aos filiados”, afirma Kunert.
Além disso, a CNPL busca consolidar sua representatividade em fóruns nacionais e internacionais.
No passado, a confederação participava ativamente da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Nos últimos anos, entretanto, passou a depender das centrais sindicais para garantir sua presença nesses debates globais.
“Não faz sentido uma confederação do porte da CNPL precisar pedir permissão para estar em fóruns internacionais que tratam diretamente das nossas pautas. Vamos lutar para retomar nossa autonomia e garantir a presença ativa da CNPL nesses debates”, assegura o presidente.
Com uma agenda robusta e desafios importantes pela frente, a CNPL e a FMB reafirmam seu compromisso na defesa dos direitos dos profissionais liberais, garantindo que suas demandas sejam ouvidas, respeitadas e valorizadas em todo o País.
Redação CNPL com informações da Federação Médica Brasileira
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