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Zoilo de Souza Assis
Gestões: 1990/1993
Nesta série de artigos em que relembramos os 70 anos da Confederação Nacional das Profissões Liberais, vamos revisitar a gestão de Zoilo de Souza Assis, que aconteceu entre os anos de1990 a 1993.
Zoilo, que é natural de Lavras (MG) e, atualmente está com 95 anos, graduado em Contabilidade, Administração de Empresas e Direito, começou sua atuação na área sindical na Federação dos Contabilistas do Estado de São Paulo, onde foi vice-presidente na gestão do presidente Anibal de Freitas, chegando depois a ocupar a presidência da FECONTESP.
O primeiro contato de Zoilo com a CNPL ocorreu em 1987, quando ajudou a montar a chapa de oposição que elegeu o também contabilista, José Augusto de Carvalho.
Em 1990, foi a sua vez de ser eleito para assumir a presidência da Confederação e, assim como seu antecessor, cumpriu um único mandato, marcado por discussões polêmicas e decisões ousadas.
Logo no início de sua gestão – e dando continuidade ao trabalho da administração anterior –, o foco principal foi o controle e redução dos custos, visando um maior equilíbrio financeiro da entidade.
“Esse controle e redução de custos começou com uma medida de impacto: a transferência da CNPL do Rio de Janeiro para Brasília, juntamente com a aquisição de uma sede própria, o que reputo como um dos grandes legados da minha gestão” pontua Zoilo.
Outro ponto em destaque de sua gestão foi a alteração do estatuto da entidade, estipulando um máximo de dois mandatos para os presidentes eleitos.
“Era uma necessidade premente evitar a perpetuação no poder, pelo menos no âmbito da CNPL. Chegamos a um consenso de que dois mandatos seriam mais do que suficientes para a conclusão de um projeto, de uma proposta de gestão”, explica.
Polêmicas a parte
Uma das grandes polêmicas levantadas por Zoilo surgiu quando presidia o GT da CNPL, que acompanhava os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, e defendeu no capítulo das DisposiçõesTransitórias, que a contribuição sindical obrigatória fosse extinta em um prazo de 5 anos, após o qual o financiamento das atividades sindicais passasse a ser responsabilidade das mesmas, o que, obviamente, não foi aceito.
“À época, já era do meu entendimento, que a ‘contribuição obrigatória’ criava uma casta privilegiada, que não condizia com o espírito vocacional e combativo do dirigente sindical”, conclui Zoilo
Texto, entrevista e pesquisa Assessoria de Imprensa CNPL
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