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Em vitória histórica, a Comissão de Assuntos Sociais do Senado resgata sua função original e rejeita a extinção dos direitos trabalhistas. É com muito orgulho que nós, trabalhadores, cumprimentamos os 10 senadores que votaram, com a liderança do senador Paulo Paim (PT/RS), pela rejeição do relatório da reforma trabalhista (PLC 38/2017), do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES).
O resultado da votação muda, a partir de agora, o curso da nossa nação. Vencemos uma importante etapa contra o massacre aos direitos trabalhistas e contra qualquer tipo de precarização das relações de trabalho e fragilização da organização sindical brasileira. Nossa vitória é, sobretudo, pela soberania da democracia e da dignidade dos trabalhadores.
Muito além de rejeitar o relatório do senador Ferraço, contendo 240 propostas de emendas, a Comissão de Assuntos Sociais aprovou o relatório alternativo (voto em separado) do senador Paim, que apresentou como proposta principal a rejeição completa e integral da Reforma Trabalhista proposta pelo governo Temer (PMDB). O relatório rejeitado na realidade abria mão do papel legislador do Senado, com omissão de qualquer mudança ao texto criminoso.
Seguimos agora na certeza de que toda a luta encampada em defesa dos trabalhadores valeu a pena. Caminhamos com fôlego renovado para garantir a vitória do texto substitutivo do senador Paim também na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado. Reiteramos ainda a necessidade de fortalecer a pressão popular e o movimento sindical junto aos senadores nos estados. Toda forma de sensibilização é bem-vinda para consolidarmos de fato a vitória dos trabalhadores em todas as instâncias.
Neste momento extremamente delicado, reforçamos nosso compromisso de união e luta. O trabalho segue aguerrido porque vitória sem luta é triunfo sem glória. Sigamos em frente!
Carlos Alberto Schmitt de Azevedo
Presidente da Confederação Nacional das Profissões Liberais
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