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Os profissionais liberais brasileiros, através da CNPL e de suas entidades representativas deram oficialmente a largada para o processo eleitoral de 2014, durante o IX ENPROL – Encontro Nacional de Entidades de Profissionais Liberais, realizado no Hotel Nacional, em Brasília, quando dirigentes de Confederações, Centrais, Federações e Sindicatos de trabalhadores tiveram a oportunidade de questionar dirigentes de partidos políticos com força e densidade eleitoral sobre as propostas e plataformas de seus candidatos.
Inicialmente, a CNPL convidou os principais e mais representativos partidos dentro do espectro político nacional, aqueles considerados com maior densidade eleitoral e reconhecidos pela maior parte dos eleitores. Com base nesses critérios, os candidatos, ou seus representantes, do PSDB, PT, PSB, PSOL e PSC foram convocados a ficarem frente a frente com os cerca 15 milhões de profissionais liberais brasileiros representados pela CNPL e suas entidades filiadas.
Mas, infelizmente, por motivos alegadamente diversos, apenas duas agremiações políticas dispuseram da integral atenção dos mais de 250 dirigentes sindicais de todo o País que vieram a Brasília para escutar as propostas dos partidos e apresentar suas demandas aos candidatos: o PSB, através do Membro do Comitê de Coordenação Nacional de Campanha, Alexandre Navarro e o PT, com a presença do seu vice-presidente Nacional, Jorge Coelho, foram os partidos que dialogaram, debateram e discutiram ações e propostas com os trabalhadores presentes.
Ao abrir o encontro, o presidente da CNPL, Carlos Alberto Schmitt de Azevedo, ressaltou a urgência na tomada de decisões fundamentais para que o conjunto da sociedade possa empreender mudanças estruturais inadiáveis no sentido da conquista de um bem estar comum sólido e duradouro.
“As forças políticas, o Estado brasileiro e, até mesmo, parte do movimento sindical têm perdido o gosto e a capacidade por uma interlocução honesta e desarmada de paixões, capazes de levar o trabalhador brasileiro, seja ele profissional liberal ou não, a um novo patamar de crescimento e qualificação profissional, observando-se sempre o império das conquistas e direitos obtidos à luz da legislação trabalhista e da Constituição da República”, conclamou Azevedo.
De acordo com seu presidente, a CNPL propõe, sob a ótica econômica, um projeto nacional de desenvolvimento em que a ação conjunta de Estado, Mercado e Instituições possam articular medidas macroeconômicas com o fim de assegurar a estabilização, permitindo que seus frutos possam ser compartilhados pelos mais diferentes segmentos sociais, os quais precisam se ver representados na implementação da plataforma ou programa de governo dos pré-candidatos ao Poder Executivo brasileiro.
“Outro ponto importante – ainda segundo o dirigente – diz respeito ao entendimento cristalino que somente a partir da valorização da atuação sindical eficiente e combativa, tanto pelos representantes do capital quanto pelos órgãos do Poder Público, rejeitadas quaisquer formas de interferência e abusividade junto à organização sindical brasileira, emanará a verdadeira justiça social no segmento obreiro, coadunando-se aos princípios basilares do Estado Democrático de Direito e aos fundamentos da República Federativa do Brasil”, definiu.
Encaminhamento direto
As propostas mencionadas por Carlos alberto de Azevedo, além de inúmeras outras, recolhidas junto aos trabalhadores e entidades representativas compuseram um documento que foi entregue aos represebntantes dos partidos com o intuito de que cheguem às mãos dos candidatos, sejam motivo de análise e discussão e venham a fazer parte definitivamente da plataforma de campanha dos candidatos.
Para o representante do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e membro do Comitê de Campanha, Alexandre Navarro, é impensável não se levar em conta e não se escutar o que tem a dizer esse contingente expressivo de mais de 15 milhões de trabalhadores profissionais brasileiros.
“Além da importância em termos de números, os profissionais liberais representam um percentual muito grande de formadores de opinião e um segmento altamente capacitado na oferta de alternativas na construção de um governo mais moderno e arejado, livre das amarras do compadrio e do aparelhamento da máquina pública, que vem travando o desenvolvimento nacional. Aliás, uma das principais propostas do PSB é convocar para trabalhar na administração pública, através de licitações, profissionais que sejam realmente capazes de fazer deslanchar a máquina estatal, emperrada por décadas de ineficiência”, afirmou Navarro.
Já para Jorge Coelho, vice-presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), há muito o partido vem se preocupando em atender as demandas de todos os trabalhadores, aí incluídos os profissionais liberais, através da criação e do estímulo de políticas públicas, das políticas de renda mínima, criação e manutenção de empregos, efetivação de uma política habitacional, investimentos na educação, dentre outras ações de governo que vem sendo levadas a feito.
“Os profissionais liberais aqui presentes podem ficar tranquilos que essas propostas e sugestões serão encaminhadas à coordenação central de campanha e discutidas à exaustão para que sejam aproveitadas na campanha de reeleição da presidente Dilma Roussef”, assegurou.
Apoio integral
Além dos representantes do PSB e do PT, o IX ENPROL contou com a participação de um time de sindicalistas de primeira linha, que compareceram, principalmente, para apoiar a iniciativa da CNPL em inaugurar o debate político/trabalhista e engrossar o coro do movimento sindical que reivindica a retomada do protagonismo na definição das políticas públicas, sociais e econômicas que digam respeito à classe trabalhadora brasileira.
Abrilhantaram o IX ENPROL o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Wagner Freitas; o secretário-geral da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Canindé Pegado; o 1º vice-presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Luiz Sérgio da Rosa Lopes; Joilson Antônio Cardoso; vice-presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB); Lourenço do Prado, presidente do Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST); Francisco Chagas Costa (Mazinho), presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário -= CONTRICOM, além de centenas de presidentes de Federações, Sindicatos e entidades de classe.
Fonte: Assessoria de Imprensa / Comitê de Divulgação CNPL
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