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Ilustração: IA por Rodolfo Borges
O dólar encerrou o pregão da segunda-feira , 30/12, o último de 2024, negociado a 6,17 reais, acumulando uma alta de 27,36% no ano.
Após oscilar durante o período da manhã, a moeda americana bateu os 6,24 reais no início da tarde, forçando o Banco Central a intervir mais uma vez e vender 1,815 bilhão de dólares à vista para conter a alta.
O avanço no ano representa a maior oscilação do dólar desde 2020, primeiro ano da pandemia de Covid, quando a moeda americana subiu 29,3% em relação ao real.
A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, adotou ao longo de 2024 uma narrativa de que a alta do dólar era culpa do mercado.
Segundo ela, o mercado “jogou o dólar para a lua”.
Além dela, integrantes do governo Lula (PT) abraçaram o discurso de que a alta do dólar não é culpa de um pacote fiscal desacreditado pela população e mercado financeiro.
Para o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Secom, Paulo Pimenta, a disparada do dólar é culpa de uma “indústria das fake news” estaria “trabalhando contra o Brasil” e
Nas redes sociais, Pimenta publicou mensagens dizendo que um perfil do X estaria fazendo publicações falsas.
“O perfil de fake news foi apagado, mas os criminosos serão encontrados e responsabilizados. A internet não é terra sem lei e quem comete crimes contra o Brasil não ficará impune!”, escreveu.
Foi Lula
Ao contrário do que diz o PT (e parte da imprensa), a cotação do dólar começou a disparar em 27 de novembro, por causa da celebrada promessa de isenção de imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais.
Enquanto todos esperavam uma sinalização de que o governo Lula cumpriria a promessa de responsabilidade fiscal e se esforçaria para cumprir o arcabouço com o qual se comprometeu, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou exatamente o contrário, com uma promessa para 2026.
Restou ao PT, que alega tanto combater fake news, contar mentiras para tentar esconder os próprios erros.
Redação CNPL com informações da Redação d’O Antagonista
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