Alargando fronteiras
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A participação da representação da Confederação Nacional das Profissões Liberais – CNPL, durante a 103ª Conferência Anual da Organização Internacional do Trabalho – OIT, tem sido a de, efetivamente, avaliar as principais ações que vêm ocorrendo no mundo do trabalho e avaliar o seu impacto em relação ao universo das profissões liberais brasileiras, além de obter informações e subsídios para ampliar a luta da Confederação e de suas entidades filiadas pela implantação total do trabalho decente no Brasil.
“A CNPL vem participar deste grande evento com disposição total para discutir os principais temas do mundo do trabalho na atualidade. E dentre essas temas, aquele que permeia as discussões desta Conferência, a erradicação do trabalho escravo, é um dos que nos causam maior preocupação. A CNPL entende que o processo de precarização das relações de trabalho, com todas as suas mazelas conhecidas, não deixa de ser uma forma de indução ao trabalho escravo também em relação aos profissionais liberais”, advertiu o presidente da CNPL, Carlos Alberto Schmitt de Azevedo.
O dirigente da CNPL também chamou a atenção para a discussão de outro tema no âmbito da Conferência e que é igualmente de grande relevância para os profissionais liberais: a transição das relações de trabalho informais para as formais.
“Esta transição da informalidade para a formalidade vem acontecendo ao redor de todo o mundo e é um movimento extremamente positivo ao oferecer garantias aos trabalhadores. O que nos preocupa é o que vemos acontecer no Brasil, onde com a política de pejotização, o incremento das cooperativas, dentre outros maus exemplos, vêm-se esboçando um quadro extremamente danoso nas relações de trabalho”, explicou Azevedo.
Para o presidente da CNPL falta uma visão, uma sensibilidade maior para analisar e perceber os anacronismos que permeiam as atuais relações de trabalho no País. “Nós, da CNPL, queremos participar, ampliar essas discussões visando, fundamentalmente, a geração de trabalho decente para o profissional liberal brasileiro”, concluiu Azevedo.
Fonte: Assessoria de Imprensa / Comitê de Divulgação CNPL