Generic selectors
Somente termos específicos
Buscar em títulos
Buscar em conteúdo
Post Type Selectors
Buscar em posts
Buscar em páginas

A taxa de sindicalização segue em queda acelerada no Brasil

Outras notícias

...

Precatórios judiciais podem superar CDI em até 431%, mas são bem arriscados

Investimento em precatórios pode oferecer retornos expressivos, mas exige atenção aos prazos e à liquidez, segundo especialistas (Foto: Steve Buissinne/Pixabay)…

Só em decisões judiciais, Amil contabilizou perdas de R$ 5 milhões através de  fraudes

Em um dos casos, uma clínica médica de São Paulo causou prejuízo de R$ 750 mil A Amil afirma que…

Empresas são investigadas por barrar contribuição sindical

Empresas do interior de São Paulo são suspeitas de influenciar funcionários a se opor à contribuição sindical e se recusam…

DeepSeek começa a ser integrado em celulares chineses

Startup chinesa passará a disputar com outras gigantes da IA para celular, como Galaxy AI e Apple Intelligence DeepSeek (Foto:…

Porcentagem dos trabalhadores associados aos sindicatos em relação ao número de ocupados ou empregados, vem caindo no Brasil desde 2017 e aceleradamente nos últimos anos

Quando analisamos a série histórica do IBGE, que vem desde 2012 e merece ser estudada criteriosamente, constatamos período inicial de estabilidade na taxa — em torno de 15% —, que durou 5 anos — quase metade do período —, e depois vem a queda continuada e acelerada, chegando aos 8,4%, em 2023, anunciados agora.

São 3 os fatores principais que influem na taxa de sindicalização — cada 1 agindo sobre os outros: ideológicos, estruturais e políticos — acrescidos todos pela própria vontade de recrutamento das direções sindicais.

Há continuidade dos fatores ideológicos como neoliberalismo, individualismo, empreendedorismo, meritocracia, e estruturais como emprego e desemprego, rotatividade, informalidade, terceirização, etarismo, inovações tecnológicas e novas profissões.

Mas durante o período analisado são os fatores políticos que mais mudaram e mudaram pra pior, casos do impeachment de Dilma, o governo Temer, a deforma trabalhista e o governo Bolsonaro (cujos efeitos prolongam-se por inércia até 2023).

As condições políticas puxaram a taxa para baixo

Atualmente a taxa de sindicalização será afetada pela mudança política com o governo favorável aos trabalhadores e sua queda poderá ser revertida para recuperarmos paulatinamente os índices daqueles anos de estabilidade que colocavam o Brasil em boa posição na listagem mundial.

Para tanto é necessário que as direções sindicais, aproveitando a conjuntura favorável, associem em cada uma de suas atividades — campanhas salariais, conquistas de PLR, congressos e eventos, torneios esportivos, ocasiões de lazer -, a preocupação pela sindicalização com a “subida” às bases.

É o que estão fazendo os bancários na campanha salarial nacional e os metalúrgicos de São Paulo e Mogi que manchetearam no último jornal “Sindicalize-se!”, com exclamação enfática.

Campanha nacional pela sindicalização também pode ser implementada, com o Ministério do Trabalho assumindo papel institucional para fortalecer aquele que é um dos pilares de sustentação da vida democrática: o sindicato.

Redação CNPL sobre artigo de João Guilherme Vargas Netto / DIAP