Generic selectors
Somente termos específicos
Buscar em títulos
Buscar em conteúdo
Post Type Selectors
Buscar em posts
Buscar em páginas

À Democracia

Outras notícias

...

Programa voltado a crédito para mulheres supera R$ 700 milhões em empréstimos

Desde 2023, Programa Elas já atendeu mais de 35 mil clientes Financeira Omni&Co, criadora do Programa Elas quer atingir R$…

Decisão do Carf sobre terceirização em atividade-fim sofre anulação pelo STF

Decisão no Carf manteve a autuação com o argumento de que a prestação de serviços tinha características de vínculo empregatício…

Tragédias climáticas como no Rio Grande do Sul expõem falhas de proteção no Brasil

Frequência de eventos extremos pressiona preços, modelos de risco e revela lacuna de proteção na região, aponta CEO da Swiss…

Oferta da Azul pode ser a maior no País em quase 2 anos e terá bônus de subscrição grátis

Emissão pode movimentar R$ 4,1 bilhões, dependendo do apetite dos investidores Segundo fontes, há interesse de fundos e gestoras nos…

Por Oscar Alves de Azevedo(*) e

Antônio Fernandes Ruiz Filho  (**)

No último domingo, dia 15 de setembro, celebrou-se sem muito alarde o Dia Internacional da Democracia, pois nesse início de século não se tem muito o que comemorar.

Há o surgimento e manifestação de grupos extremistas em várias regiões do mundo.

Países em guerra por questões ideológicas, étnicas ou religiosas, por posição geopolítica, acréscimo de seus territórios e em busca de maiores riquezas.

Embora o mundo produza alimentos que não permitiriam escassez, e bens capazes de oferecer vida digna para todas as populações, há fome e miséria por toda parte.

Ao mesmo tempo, empresas supranacionais sem patrimônio material detêm parte expressiva do volume de capitais disponíveis, ao passo que países inteiros são arrastados para a pobreza extrema.

Os fenômenos naturais estão de tal modo se avolumando que mesmo os mais incrédulos são capazes de sentir a gravidade da crise ambiental no planeta.

E não existe reação compatível com as catástrofes climáticas.

Nesse mar de incertezas quanto ao destino breve da humanidade, a manutenção das democracias desponta como um valor soberano a proteger.

Não haverá saída para os nossos graves problemas sob o jugo do autoritarismo, sob regimes de força e opressão.

No Brasil, depois de fortes abalos superados pela nossa ainda imatura democracia, aparentemente retomou-se o rumo, mas ainda há muito por fazer.

O nosso sistema político precisa de reformas estruturais para se fortalecer e gerar melhores quadros; os poderes da República ressentem-se de maior contenção e virtudes; a nação necessita de mais educação e justiça social, sob o império da lei.

A desigualdade impede que haja uma democracia verdadeiramente sã. Jamais haverá democracia plena sem oportunidade para todos.

Mas nem tudo está errado.

Vamos seguir perseguindo melhores dias.

Almejando o aprimoramento da nossa democracia para gerar frutos que a nação brasileira possa compartilhar. 

(*) Presidente da Federação Nacional dos Advogados – FeNAdv e

(**) Diretor de Comunicação Social da FeNAdv