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Em reunião nesta terça-feira (15) no Centro de Convenções em Fortaleza, a presidente Dilma Rousseff se comprometeu a atender a reivindicação dos sindicalistas de ter assento no BRICS.
“Na próxima reunião acho que já dá para vocês participarem. Eu assumo com vocês esse compromisso”, declarou Dilma, junto à delegação de dirigentes sindicais do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
De acordo com a presidente, esta “é uma questão de simetria. Se os empresários podem fazer o seu fórum, que ocorre em paralelo à reunião dos BRICS e apresentar suas propostas, os trabalhadores também têm esse direito”.
Durante o encontro com a presidente, os sindicalistas fizeram a entrega de um documento denominado Declaração de Fortaleza, assinado pelas lideranças sindicais dos países membros do BRICS presentes ao evento.
Para o presidente da Confederação Nacional das Profissões Liberais – CNPL, Carlos Alberto Schmitt de Azevedo, um dos signatários da Declaração de Fortaleza, o fato de a internacionalização da luta por melhores condições de trabalho acontecer no País, durante uma reunião de cúpula de grande alcance e repercussão mundial, confere um grande peso e uma enorme responsabilidade ao movimento sindical brasileiro que vê assim ampliado seu campo de atuação.
“O que ambicionamos com esta reivindicação da criação do Brics Sindical, e que consta do documento entregue à presidente Dilma Roussef e também à cúpula do encontro, nada mais é do que buscar a defesa dos interesses e direitos legítimos da classe trabalhadora dentro de uma dimensão social progressista; estabelecer o diálogo e a cooperação para a promoção da paz, da segurança e do desenvolvimento global; além de trabalhar conjuntamente com os outros países com base em normas universalmente reconhecidas do direito universal, especialmente com as normas e princípios da Organização Internacional do Trabalho- OIT”, definiu o presidente da CNPL.
Fonte: Assessoria de Imprensa / Comitê de Divulgação CNPL
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