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Sindicalistas reivindicam maior ênfase em politicas sociais por parte do BRICS

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A terceira edição do Fórum Brics Sindical foi aberta oficialmente nesta manhã de 3ª-feira, dia 15/7, em Fortaleza (CE), com a presença de representantes de entidades sindicais de todos os países membros do grupo, que vieram reivindicar a criação do chamado BRICS Sindical, que funcionará como um Conselho de Desenvolvimento Social, servindo como contraponto à grande influência da área econômica e empresarial nas tomadas de decisões políticas dos países membros

Durante a abertura, representaram o governo brasileiro e as entidades sindicais o Ministro Chefe da Casa Civil, Gilberto Carvalho; João Antônio Felício, presidente da Confederação Sindical Internacional – CSI; Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores – CUT; Miguel Eduardo Torres, presidente da Força Sindical; Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores – UGT; Ubiraci Dantas de Oliveira, presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil – CGTB; e Carlos Alberto Schmitt de Azevedo, presidente da Confederação Nacional das Profissões Liberais – CNPL.

O primeiro painel do dia que teve como tema “Desenvolvimento Sustentável, Trabalho Decente e Inclusão Social”, contou com as participações de Shiping Zhang, vice-presidente da ACFTU – China; Divanilton Pereira, secretário de Relações Internacionais da CTB – Brasil; Dennis George, secretário-geral FEDUSA – África do Sul; Maria Pimentel, secretária de Relações Internacionais da CGTB – Brasil; Suresh Kumar, diretor CITU – Índia; e Antônio Lisboa, diretor-executivo da CUT – Brasil.

O segundo painel do fórum sindical abordou o tema “BRICS: Diálogo Social e Ação Sindical e teve como participantes Mikhail Shmakov FNPR – Rússia; Lourenço Ferreira do Prado, vice-presidente da UGT – Brasil; Zwelinzima Vavi, secretário-geral COSATU – África do Sul; Thampan Thomas, vice-presidente HMS – Índia; Joao Carlos Juruna, secretário-Geral da Força Sindical – Brasil; e Carlos Alberto Schmitt de Azevedo, presidente da Confederação Nacional das Profissões Liberais – CNPL. Para Carlos Alberto de Azevedo, ao se reunir em Fortaleza, em um encontro transnacional, o movimento sindical cumpriu seu papel proativo e propositivo ao trazer para o primeiro plano das discussões políticas e econômicas entre nações, sua profunda preocupação com a qualificação, o crescimento profissional e o bem estar dos trabalhadores, que devem estar acima do lucro desmedido, da ganância e da insensibilidade das classes dirigentes. “A importância deste Fórum que realizamos é, principalmente, o de alertar que o desenvolvimento econômico não pode ocorrer desvinculado da ação sindical afirmativa e detentora da capacidade de efetivamente promover as transformações necessárias à adequação das relações de produção e de trabalho em atenção às necessidades da classe trabalhadora”, afirmou o dirigente. O presidente da CNPL espera que após a realização de mais esse fórum sindical internacional, seja compreendida em sua plenitude a importância da criação de canais relevantes de influência e diálogo internacional garantindo a participação das entidades sindicais no processo de decisão de políticas sociais e trabalhistas. “A CNPL entende que através da oficialização de um espaço laboral será possível formular propostas e compromissos relevantes sobre os temas de trabalho intergovernamental, referente aos diálogos em torno da proteção social e do trabalho decente, contribuindo de forma decisiva para um mundo mais justo no presente e com um futuro melhor”, concluiu Azevedo. Fonte: Assessoria de Imprensa / Comitê de Divulgação CNPL

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