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CNPL participa da VI Reunião de Cúpula do BRICS em Fortaleza (CE)

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Na pauta a participação conjunta das entidades representantes dos trabalhadores dos países membros no esforço pela criação do BRICS Sindical
 
Aproveitando o fato de que entre os dias 15 e 16 de julho os presidentes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, países membros do bloco econômico denominado BRICS se reunirão em Fortaleza para a sexta edição do encontro de cúpula da entidade, acompanhados de ministros, gestores públicos, diplomatas e representantes das cinco maiores empresas privadas de cada país, as principais entidades sindicais atuantes nos países membros, com participação efetiva da CNPL, promoverão uma rodada de encontros paralelos à conferência de cúpula, no sentido de viabilizar a criação do BRICS Sindical, que servirá de contraponto ao viés estritamente econômico e empresarial das reuniões e decisões políticas dos países participantes do grupo.

 
Durante a conferência, são esperados entre 750 e mil participantes das cinco delegações, além de mil jornalistas de todo o mundo. A última edição do evento, em Durban, na África do Sul, atraiu 800 participantes. O encontro ocorre a cada ano em um país diferente do BRICS.
 
Ênfase na política social
 
Para o presidente da Confederação Nacional das Profissões Liberais – CNPL, Carlos Alberto Schmitt de Azevedo, esta VI Reunião de Cúpula ganhará um diferencial principalmente em relação a um peso maior nas discussões voltadas para os temas afeitos ao trabalho e ao desenvolvimento social.
 
“Durante as reuniões preparatórias para o evento, durante a qual a CNPL esteve representada junto ao Comitê Local pelos companheiros Wilson Wanderlei Vieira e Maria Cristina Chaul Barbosa, temos observado a preocupação em dotar o BRICS de mecanismos de discussões mais abrangentes, incluindo aspectos trabalhistas e de políticas sociais mais efetivas, ampliando o foco para além das questões puramente técnicas e econômicas, a exemplo do que acontece em outros grupos como o G-8 e o G-20, onde os aspectos sociais tem um grande peso específico”, pontificou Azevedo.
 
O presidente da CNPL destaca o trabalho conjunto das entidades sindicais, tanto em nível nacional quanto internacional, na busca pela implantação de um cenário global mais favorável às forças do trabalho. Um dos exemplos dessa união destacada por Calos Alberto de Azevedo diz respeito a preparação de um documento que será entregue aos presidentes dos países membros pelas entidades sindicais presentes, denominada Carta de Fortaleza, onde se reitera da necessidade de criação de um canal específico que dê voz às classes trabalhadoras dentro da estrutura do BRICS.
 
“O que ambicionamos com esta reivindicação da criação do BRICS Sindical, e que consta do documento entregue à cúpula do encontro, nada mais é do que buscar a defesa dos interesses e direitos legítimos da Classe Trabalhadora dentro de uma dimensão social progressista; estabelecer o diálogo e a cooperação para a promoção da paz, da segurança e do desenvolvimento global; além de trabalhar conjuntamente com os outros países com base em normas universalmente reconhecidas do direito universal, especialmente com as normas e princípios da Organização Internacional do Trabalho- OIT”, definiu o presidente da CNPL.
 
Economia Solidária
 
Outro ponto destacado pelo presidente da CNPL em relação a esta VI Reunião de Cúpula do BRICS diz respeito à continuação do debate econômico com um enfoque mais solidário e interativo entre os países membros.
 
“Em junho de 2012, em uma reunião em Los Cabos (México), os Ministros das Finanças e Presidentes dos Bancos Centrais começaram a explorar a construção de uma rede de segurança financeira por meio da criação de um Arranjo Contingente de Reservas (ACR) entre os países do BRICS. Na ocasião, os participantes da reunião concluíram que o estabelecimento de um arranjo contingente de reservas autogerido teria um efeito de precaução positivo, ajudaria os países do BRICS a evitar pressões de liquidez de curto prazo, forneceria apoio mútuo e reforçaria adicionalmente a estabilidade financeira de cada nação participante”, resumiu Azevedo.
 
Ainda de acordo com o dirigente da CNPL, essa parceria econômica mais efetiva entre os membros do BRICS refletirá positivamente na implantação da política do trabalho digno e decente, gerando maior desenvolvimento econômico e social no contexto dessas nações.
 
Fonte: Assessoria de Imprensa / Comitê de Divulgação CNPL

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