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Dia do Trabalhador: luta por condições dignas de trabalho ganha força neste 1º de maio

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A Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL) saúda, neste 1º de maio – Dia do Trabalhador –, os trabalhadores de todo o país que assumiram a luta contra o maior atentado à democracia, a desproteção social. É lamentável que, 132 anos após o protesto contra condições desumanas de trabalho, que originou o 1º de maio, ainda existam relações indignas de trabalho e até, análogas à escravidão. A CNPL reitera a necessidade de fortalecimento da unidade, força e luta pela permanência de direitos já conquistados.

Nesta data, o maior pesar é ter que se deparar com um Dia do Trabalhador que já foi palco da criação do salário mínimo, em 1940 e da criação da Justiça do Trabalho, em 1941, e hoje exibe trágica redução de 1 milhão de postos de trabalho com carteira assinada por ano, desde 2014, no Brasil. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, que revelam também uma realidade devastadora: o trabalho sem carteira assinada superou, pela primeira vez na história do país, o trabalho formal em 2017.

 Além disso, informações da Síntese dos Indicadores Sociais do IBGE, divulgadas em dezembro de 2017, revelam expressivo aumento do número de pobres e miseráveis no país. De 2016 para 2017 cresceu (11%) o número de brasileiros em situação de pobreza. No ano passado, eram mais de 7%, o equivalente a 14,8 milhões de pessoas e nos últimos dois anos o país ganhou 8,6 milhões de miseráveis.

Esse cenário de fragilização nas relações de trabalho se agrava e precisa ser cada vez mais combatido. O aumento do trabalho informal comprova o massacre aos direitos trabalhistas e sociais, conquistados nas últimas décadas pelo movimento sindical. O recente império do trabalho pejotizado, intermitente ou contrato a zero – trabalho por tempo de produtividade – não garante uma renda mínima e digna que atenda as necessidades básicas dos trabalhadores. Esses formatos de trabalho extinguem automaticamente direitos como: 13º salário, férias, licença maternidade, auxílio doença.

O Dia do Trabalhador reitera a importância em manter viva a luta por direitos originada em 1º de maio de 1886, em Chicago, nos Estados Unidos. Tão importante quanto conquistar, é manter os direitos já estabelecidos em prol do bem-estar social. Todos juntos contra a desproteção social. A luta segue aguerrida!

Confederação Nacional das Profissões Liberais – CNPL

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