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Luta pela ética na política nacional é pauta prioritária de reunião do Movimento Basta

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Unidos em defesa da ética na política do país, a Confederação Nacional das Profissões Liberais – CNPL, esteve reunida nesta quarta-feira, dia 21 de fevereiro, em Brasília/DF, com dirigentes e representantes de entidades sindicais, do setor público e privado, e outras entidades da sociedade civil organizada, que integram o “Movimento Basta”. O objetivo do grupo é analisar e apoiar candidaturas comprometidas com os anseios dos trabalhadores da iniciativa privada e do setor público nas eleições gerais deste ano.

O analista político e diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Queiroz, apresentou importantes recomendações para estruturação e crescimento do “Movimento Basta”, bem como compartilhou orientações quanto a critérios de chancela. Antônio Queiroz também apresentou uma análise da conjuntura política nacional, com foco nas estratégias para apoio a parlamentares com mandato harmônico e que tenham compromisso com a agenda da classe trabalhadora.

Para contribuir com a sistematização do trabalho do Movimento Basta, o analista político Antônio Queiroz, disponibilizou via e-mail, a 11ª publicação da série “Educação Política”, sob o título “Eleições Gerais 2018: orientação a candidatos e eleitores”. A proposta é garantir maior clareza no processo que será realizado, não somente nas eleições deste ano, mas também nos demais processos eleitorais.

O Diap disponibilizou a projeção de votos – contrários ou favoráveis – à “reforma” da Previdência, suspensa no Congresso Nacional em consequência da “intervenção federal” no Rio de Janeiro. O material visa subsidiar as lideranças do movimento com informações precisas sobre a postura parlamentar de cada senador e deputado frente as pautas prioritárias da classe trabalhadora.

Além disso, o Movimento Basta almeja alcançar os 50% dos eleitores que, segundo dados do representante do Instituto Carlos Matus, Arisgiton Moura, estão insatisfeitos ou indignados com a classe política, com tendência de abster-se ou dispostos a anular seus respectivos votos nestas eleições gerais, para aderirem aos princípios do Movimento.

Na ocasião, também foi aprovada a identidade visual (logotipo) do Movimento Basta, os princípios que nortearão todo o trabalho e os núcleos de planejamento estratégico, de administração e gestão e de suporte de comunicação e informação para conduzir o trabalho em médio e longo prazo em todo o território nacional.

Os representantes do Movimento Basta também se comprometeram em fazer uma coletânea com os casos de precarização das relações de trabalho que foram registrados após a vigência da nova legislação trabalhista. O objetivo é expor, em âmbito nacional, a desproteção social enfrentada pela classe trabalhadora. À exemplo de trabalhadores que foram demitidos com contratação em formato da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e recontratados em formato de trabalho intermitente, ou seja, ganham por hora de produtividade, e hoje recebem remuneração com valor inferior ao salário acordado inicialmente e em outros casos, com remuneração inferior a um salário mínimo, sem direito inclusive aos benefícios como auxílio alimentação e transporte.]

Movimento Basta

O Basta pretende operar no modelo de ecossistema colaborativo, com estrutura flexível, em rede e atuará de forma descentralizada, seguindo os princípios da autonomia, responsabilidade, flexibilidade e respeito à pluralidade de opiniões de seus membros, seguindo assim, os legítimos interesses da sociedade e dos trabalhadores.

Além disso, o trabalho pretende atuar por meio de nove grupos distintos de trabalho, nas seguintes áreas: segurança pública, justiça, trabalhadores da iniciativa privada, trabalhadores do serviço público, sustentabilidade, controle social e transparência, inclusão social, empresarial e Profissionais Liberais.

De acordo com o presidente da Confederação Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Conacate), Antônio Carlos Fernandes Jr, até o momento cerca de 100 entidades já aderiram ao Movimento Basta para, como mote central, lutar contra o fim do fórum privilegiado e a reforma previdenciária, bem como em defesa do princípio da confiança do direito constitucional, visando a ética na política nacional.

 

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