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A Confederação Nacional das Profissões Liberais – CNPL, esteve reunida nos dias 27 e 28 de junho, em Brasília/DF, para atualizar as ações em conjunto com as entidades de base para que o direito do trabalho conquistado e evoluído a partir do século 19 não seja simplesmente extinto. A proposta é que a proteção mínima quanto à jornada, ao salário, à igualdade de tratamento e à garantia de trabalho digno sejam preservadas integralmente.
A maior preocupação neste momento, segundo a Diretoria da CNPL, é com a celeridade, desrespeitosa aos trabalhadores, que o Senado está conduzindo a tramitação da Reforma Trabalhista (PLC 38/17). Para a Confederação, os senadores que aprovaram na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Casa, o texto da Reforma Trabalhista conforme aprovado pela Câmara, se omitiram do exercício primordial a qual foram eleitos, de legisladores. Além disso, A análise do pedido de urgência para votação da Reforma Trabalhista no Plenário do Senado ficou para terça ou quarta-feira da próxima semana, 4 e 5 de julho, respectivamente.
Seguindo a luta já encampada em defesa dos trabalhadores, a CNPL convocou os profissionais liberais trabalhadores de todo o país para a greve geral nessa sexta-feira, dia 30 de junho, em protesto contra o desmonte da legislação trabalhista (PLC 38/17), a extinção dos direitos previdenciários (PEC 287/2016) e em prol das Diretas Já. A greve geral, encampada pelas centrais sindicais, foi aderida por profissionais liberais de diversas categorias de trabalhadores nos estados.
A Diretoria da CNPL garante que a democracia não pode ser simplesmente atropelada pelo Congresso. Para a Confederação, estamos diante de um importante momento de união e luta dos trabalhadores para que juntos seja possível combater essa tentativa do governo Temer (PMDB) de empobrecimento do Brasil, com gestantes trabalhando em ambientes insalubres, jornadas de trabalho exaustivas, fraudes na contratação de serviços autônomos e alta rotatividade no mercado de trabalho. E o pior, o trabalhador estará sozinho para negociar com o empregador as relações de trabalho. Frente ao quadro de desemprego, a manipulação imposta pelo empregador prevalecerá sobre qualquer lei vigente.
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