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Em mobilização histórica, mais de 150 mil trabalhadores de todo o país participaram nessa quarta-feira, dia 24 de maio, em Brasília/DF, da marcha #OcupaBrasília em defesa da democracia, contra as reformas do governo Temer (PMDB) e pela reedição da campanha nacional “Diretas Já!”. Trabalhadores e dirigentes sindicais da Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL) em conjunto com profissionais liberais de diversas categorias fortaleceram o ato popular.
A união dos trabalhadores mobilizaram mais de 5 mil ônibus que chegaram em carreata à Capital Federal contra a retirada de direitos. A forte participação popular reiterou o posicionamento contrário da sociedade às “Reformas” Trabalhista (PL 6.787/16 – PLC 38/17) e Previdenciária (PEC nº 287/16), em tramitação. A proposta foi sensibilizar parlamentares da Câmara e do Senado acerca dos diversos prejuízos que serão causados aos trabalhadores caso as propostas de reformas sejam aprovadas.
Os gritos de ordem seguiram unificados do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha até o Congresso Nacional também contra à avalanche de corrupção instituída na política nacional. Os trabalhadores pediram a saída do presidente Temer e cobraram as eleições diretas imediatamente.
O presidente da Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL), Carlos Alberto Schmitt de Azevedo, parabenizou os trabalhadores pela unidade na manifestação. “Frente ao caos ético e moral da política brasileira, essa unidade realmente é extremamente importante para combater a desproteção social imposta pelo governo Temer. É um grande orgulho fazer parte deste ato histórico em que toda a sociedade civil brasileira que efetivamente produz e não explora se fez representada contra esse governo corrupto”, destacou.
A CNPL ressaltou que apesar da tentativa de desconstrução da marcha pacífica com a invasão covarde e criminosa de um grupo de mascarados, a luta dos trabalhadores segue cada vez mais aguerrida em Brasília e nos estados. Durante a invasão dos mascarados os organizadores da marcha pediram para que os trabalhadores não aceitassem as provocações para manter a manifestação pacífica.
A Diretoria da Confederação garante que os trabalhadores não permitirão estremecer os atos de mobilização realizados desde a apresentação das propostas de reformas que ameaçam os direitos trabalhistas e previdenciários, conquistados à duras penas nas últimas décadas.
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