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O ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Lélio Bentes Corrêa, parabenizou a CNPL pela iniciativa que, segundo ele, representa um incremento na formação profissional de adolescentes brasileiros. “O programa da CNPL possui um papel fundamental nesse período de transição, abaixo dos 14 para os 16 anos, em que o trabalho passa de totalmente proibido para permitido, além de oportunizar melhor colocação do jovem no mercado de trabalho. A CNPL demonstra importante preocupação com a juventude, com o futuro da nossa nação e possui um pensamento verdadeiramente comprometido com os direitos humanos e com o bem-estar social”, ressaltou.   Douglas Alencar Rodrigues, ministro do TST, acredita que o programa da CNPL incentivará o conjunto de trabalhadores, composto por jovens aprendizes, à qualificação por meio da inserção nas entidades sindicais. “A possibilidade de melhor alcance no mercado de trabalho tem início com a expertise adquirida nas entidades sindicais. Essa qualificação representa o futuro desses jovens”, acrescentou.

 

O procurador-geral do Ministério Público do Trabalho (MPT), Luiz Camargo, destacou que o programa Preparando para o Futuro será o diferencial para o adolescente que tem direito à formação e à informação. “É extremamente importante que esses jovens ingressem no mercado de trabalho na hora certa com a qualificação adequada, que o programa da CNPL promove. Precisamos reafirmar nossa proposta, desde sempre, de enfrentar e combater o trabalho infantil, ou seja, de não permitir que crianças trabalhem, em hipótese alguma, e de demonstrar aos jovens que é possível receber informação e formação de maneira apropriada”, enfatizou.  
Para Tatiane Padilha da Silva, representante do setor de Políticas Públicas Para a Juventude, do Ministério do Trabalho, compôs a mesa na figura do ministro Ronaldo Nogueira, o empenho destinado pelo órgão para desmistificar a visão acerca do Jovem Aprendiz. “Nesse processo de políticas públicas para a juventude, pesquisamos as práticas de aprendizagem em outros países e nos surpreendemos com a realidade do Brasil, único país em que a aprendizagem profissional é Lei. Com base nessa experiência, nossos esforços estão voltados para modificar a visão de que a presença do jovem aprendiz não representa somente uma cota a ser cumprida, e sim um investimento no quadro profissional, pois é uma oportunidade de investir desde o início, desde a formação, para moldar o profissional à melhor maneira, conforme necessidade da empresa ou entidade”, esclareceu.  
Segundo o deputado federal Giovani Cherini (PR/RS), a iniciativa da CNPL irá transformar a vida profissional de diversos adolescentes e jovens em todo o país, por meio da inserção no mercado de trabalho, por meio do primeiro emprego nas entidades sindicais. “O trabalho da CNPL é exemplo para federações e sindicatos, em todo o país. Parabéns para toda a diretoria da CNPL pela empreitada”, completou.
  A representante do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), Mônica Vargas Mônica, ressaltou que, com base na missão institucional do próprio CIEE, seria impossível ficar fora do programa da CNPL, que pretende expandir a Lei da Aprendizagem por meio do Preparando para o Futuro. “O futuro está nas mãos dos nossos jovens, que precisam receber orientação profissional. Nesse contexto, a aprendizagem possui um preceito escolar, e o jovem aprendiz precisa estar regularmente matriculado e com boas notas para dar continuidade no trabalho, o qual poderá ser executado até o prazo de dois anos com as instituições/empresas/entidades sindicais”, completou.

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