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A Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL) participou nesta terça-feira, dia 10 de janeiro, em São Paulo, de reunião com lideranças de confederações, federações e sindicatos para avaliar a atual conjuntura do país e definir ações em defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários na base, no Congresso Nacional e junto ao governo federal, de forma conjunta. O objetivo prioritário dos dirigentes sindicais é unir forças contra as reformas neoliberais propostas pelo governo.
A reunião realizada pelo Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) ocorreu na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM-Força Sindical). Além dos dirigentes, o debate contou com a presença de técnicos do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) e do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
A CNPL, representada pelo primeiro Secretário Administrativo, Edson Stefani, destacou a importância de uma mobilização apartidária, que priorize ações imediatas a exemplo do movimento sindical realizado contra a aprovação das Medidas Provisórias 293 e 294, em 2006, que evitaram a desestruturação do sistema confederativo da organização sindical por meio de um forte processo de visitas aos deputados e às lideranças dos seus partidos. Na época, o movimento contou com a participação ativa de 980 dirigentes sindicais na Câmara dos Deputados, que de forma contundente expressaram aos deputados a repulsa pela aprovação das respectivas Medidas Provisórias.
Na ocasião, a CNPL também foi incisiva ao defender que não existe outro caminho a não ser a pressão popular das entidades representativas dos trabalhadores brasileiros junto ao Congresso Nacional. A CNPL ressalta o momento se faz necessário demonstrar a força do movimento sindical brasileiro, que traduz a insatisfação da população diante das reformas trabalhista e previdenciária, que ameaçam a retirada de uma série de direitos conquistados historicamente pelos trabalhadores.
De acordo Artur Bueno de Camargo, coordenador do Fórum Sindical de Trabalhadores, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação (CNTA Afins), o movimento sindical deve combinar resistência e negociação. Mas ele indica que, pra isso, será preciso mobilizar as bases. “Nossa força é a base. É com essa força e legitimidade que devemos negociar com a Câmara, o Senado, o governo e também realizar atos e protestos, em todo o País”, completou.
Trabalho conjunto
O debate dos dirigentes sindicais das confederações, federações e sindicatos terá continuidade no dia 17 de janeiro, próxima terça-feira, em reunião em Brasília/DF, com local ainda a ser definido. A proposta é traçar um plano de ação que seja implementado assim que a agenda legislativa do Congresso Nacional for retomara, no dia 1º de fevereiro.
Foto: Agência Sindical
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