Generic selectors
Somente termos específicos
Buscar em títulos
Buscar em conteúdo
Post Type Selectors

FGTS como garantia para consignado

Outras notícias

...

Fim da escala 6×1 seria desastroso para construção, acreditam entidades do setor

Sem esse modelo de trabalho, mercado teria que buscar a contratação de novos trabalhadores em um cenário de escassez de…

TST valida gravação sem consentimento como prova contra empregador

Colegiado aceitou a gravação por considerá-la lícita quando realizada por um dos interlocutores.  Gravação telefônica com más referências de vendedora…

Carro lançado no Brasil leva nota zero em segurança

O carro foi reprovado nos testes do Latin NCAP, sem pontuar suficientemente para receber nem mesmo uma estrela da organizaçãoImagem:…

A estranha história de uma microempresa que tem 303 ações trabalhistas

Supostos tomadores de serviços alegam que nunca tiveram relação com empresa; funcionários foram cadastrados anos depois em sistemas do governo…

Medida provisória permite que trabalhador use saldo do fundo como aval para obter empréstimos com desconto em folha de pagamento. Governo pretende estimular a economia via aumento do consumo. Trabalhadores do setor privado poderão usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para obter empréstimos consignados — com desconto diretamente na folha de pagamento. O governo publicou ontem no Diário Oficial a Medida Provisória 719, que possibilita usar até 10% do saldo do fundo para garantir o pagamento da dívida. O empregado também poderá dar como aval, nas operações, até 100% do valor da multa paga pelo empregador em caso de demissão sem justa causa, que corresponde a 40% do total do fundo. Conselho Curador ainda precisa definir o número máximo de prestações e as taxas de juros das operações. A MP 719 faz parte do pacote de R$ 83 bilhões anunciado em janeiro para estimular a economia. O governo acredita que as taxas de juros cobradas em empréstimos para os trabalhadores do setor privado sejam reduzidas. A expectativa é duplicar o estoque do crédito consignado, que alcançou R$ 18,8 bilhões no fim de 2015. Para que a MP tenha efeito prático, contudo, é preciso que o Conselho Curador do FGTS defina o número máximo de prestações e a taxa de juros a ser cobrada pelas instituições financeiras.

Pouco efeito Para Eduardo Velho, economista-chefe da INVX Global Partners, se a intenção do governo for reativar a economia por meio de consumo, o efeito será limitado, uma vez que a demanda por crédito caiu com o aumento do desemprego. “Do ponto de vista da microeconomia, a redução de custo, além do aumento da garantia para quem empresta, é positiva. Mas, a medida só será boa se o trabalhador pegar esse dinheiro para ajustar o orçamento familiar como, por exemplo, trocar a dívida cara com cartão de crédito e cheque especial pela mais barata do consignado”, completou. Segundo Velho, a decisão pelo consumo é uma alternativa muito ruim, uma vez que o desemprego vai permanecer elevado. “Estimular empréstimos para consumo, para pessoas físicas, é um pouco fora da realidade neste momento”, analisou. Fonte: Correio Braziliense

]]>