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Tão logo sejam retomados os trabalhos legislativos, em fevereiro, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado deverá se reunir para discutir a reforma trabalhista e previdenciária que o governo pretende conduzir em 2016.
A informação é do presidente da comissão, senador Paulo Paim (PT-RS), que emitiu nesta terça-feira (5) nota para defender que “a sociedade civil se mobilize contra esta barbárie”.
Veja a íntegra da nota, que é intitulada “É preciso resistir”:
As centrais sindicais, confederações, federações, sindicatos de base, associações de classe e congressistas comprometidos com os trabalhadores, aposentados e pensionistas demonstraram publicamente a indignação com o anúncio de um pacote do governo federal de reformas trabalhista e previdenciária. Na verdade, trata-se da retirada de conquistas da nossa gente, o que é inaceitável. Propor a idade mínima de 65 anos para efeito de aposentadoria para homens e mulheres, desvincular o salário mínimo dos benefícios previdenciários, querer aprovar projetos como o da “terceirização”, que não respeita a atividade-fim, e ainda o famigerado “negociado sobre o legislado”, que permite que a negociação prevaleça, desrespeitando a lei, nem a ditadura e os liberais do passado o fizeram. Na primeira semana de fevereiro, com o fim do recesso, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) chamará uma audiência pública para que a sociedade civil se mobilize contra esta barbárie. Fonte: Agência Senado
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