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FENECON: 60 ANOS LUTANDO PELAS CAUSAS DOS ECONOMISTAS

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Econ. Juarez Trevisan (*) Ao se comemorar os 60 anos de fundação da FENECON se pode afirmar, sem sombra de dúvida, que dificuldades imensas foram suplantadas, sobretudo nos últimos vinte anos, graças, sobretudo, ao trabalho coletivo que foi desenvolvido por um conjunto de abnegados economistas dos quatro cantos do País. Nos últimos vinte anos se iniciou um amplo trabalho, inicialmente de revitalização da nossa entidade sindical de representação nacional, e, posteriormente, de ampliação e consolidação de suas atividades institucionais.
Nesta fase mais recente é possível registrar alguns avanços importantes para o Sistema SINDECONS/FENECON, entre os quais se destacam: • a revitalização de cinco sindicatos;
• o processo de informatização de dez sindicatos, iniciado em 2000;
• a realização de cursos e encontros nacionais e regionais por dez sindicatos;
• a institucionalização do processo de planejamento no âmbito da FENECON e de alguns SINDECONS;
• a ampliação da base financeira, tanto da Federação como de grande parte dos Sindicatos afiliados, graças inclusive, à modernização do sistema de cobrança da Contribuição Sindical;
• a participação de dezenas de dirigentes e lideranças sindicais da categoria em cursos, congressos e encontro nacionais e internacionais;
• a reforma e modernização não só do estatuto da Federação, como também de vários sindicatos afiliados, permitiu atualizar e ampliar os objetivos institucionais e a estrutura organizacional das entidades à realidade política e social;
• nessa reforma foram criadas três vice-presidências e de cinco diretorias regionais, fortalecendo o caráter federativo, afora a introdução do voto proporcional e a votação por correspondência nas eleições da Federação;
• a preservação do caráter plural e democrático, no regime de convivência e trabalho no âmbito dos órgãos da Federação;
• e a realização de seis Encontros Nacionais de Entidades Sindicais (ENESES), com resultados altamente positivos.

Outra grande conquista se deu na questão da formação das novas gerações de Economistas, graças à instituição das novas diretrizes curriculares do Curso de Economia, atendendo antiga reivindicação da categoria, num esforço coletivo que reuniu também o COFECON, a ANGE e a ANPEC e um grupo de dedicados professores. Mas essa parceria não se encerrou com essa conquista, pois ações conjuntas continuam ocorrendo em prol da melhoria de qualidade da formação dos Economistas brasileiros. No âmbito trabalhista, também em parceria com o Conselho Federal de Economia e vários CORECONS e SINDECONS, uma série de ações foram feitas nos últimos dez anos, em defesa dos direitos e interesses dos Economistas, em especial na busca da melhoria das condições no mercado de trabalho. É a nossa agenda trabalhista, onde reivindicações de âmbito nacional são trazidas à FENECON e ao COFECON, em busca de soluções, como ocorreu no BNDES, INCRA, IBAMA, DNPM, ANATEL, Correios, Polícia Federal etc., e mais recentemente no Banco do Brasil, Caixa Econômica, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia. Mas apesar de todos esses avanços, novos desafios estão sendo enfrentados pelo Sistema SINDECONS/FENECON, um dos quais se refere à ampliação das suas bases sociais, o que lhe dará maior legitimidade, ao mesmo tempo em que ampliará sua capacidade de investir. As limitações financeiras continuam sendo superadas com grande criatividade, mas ainda assim várias das nossas entidades tem tido dificuldade em atender melhor as demandas da categoria. Não obstante o crescente posicionamento público que a FENECON tem tido, sobre questões econômicas e sociais de âmbito nacional e regional, faz-se necessário que se amplie ainda mais a presença da Federação na discussão dos grandes temas de interesse da sociedade e da categoria, sempre fundamentada e responsável. Desde o advento do PLS 658/2007, que visa atualizar a legislação regulamentadora da profissão, a FENECON tem se empenhado em apoiar a aprovação pelo Senado desse projeto de lei, que certamente fixará novas condições para o mercado de trabalho do Economista. Agindo em conjunto com a ANSEEFE e com o aval do COFECON a Federação conseguiu que fosse introduzida nesse PLS a subemenda que dá às atividades próprias do Economista, quando realizadas por profissionais ocupantes de cargo efetivo no setor público, nos três níveis de Governo e nos três poderes, a condição de “atividades típicas de Estado”, o que valorizará bastante o trabalho do Economista no serviço público.
Finalmente, um dos maiores desafios, se não o maior, continua sendo o fortalecimento dos SINDECONS, base fundamental da Federação, de forma que os avanços ocorram nos dois níveis da estrutura sindical. Sem isso, o próprio crescimento da Federação estará bastante limitado. Até porque as ameaças ao sistema sindical brasileiro continuam e contando sempre com novos adeptos, em todas as esferas do Poder.
Assim, a partir de hoje estaremos não só comemorando os 60 anos da Federação, mas também refletindo sobre o seu futuro e da nossa categoria. (*) Presidente da FENECON – Federação Nacional dos Economistas

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