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Oferta da Azul pode ser a maior no País em quase 2 anos e terá bônus de subscrição grátis

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  • 19 de abril de 2025

Emissão pode movimentar R$ 4,1 bilhões, dependendo do apetite dos investidores

Segundo fontes, há interesse de fundos e gestoras nos papéis da companhia / Estadão

A oferta subsequente de ações da Azul anunciada na segunda-feira, 14/4, pode chegar a R$ 4,1 bilhões, dependendo do apetite dos investidores.

Nesse nível, será a maior no Brasil em quase dois anos, desde que a oferta da Localiza movimentou R$ 4,5 bilhões em junho de 2023, e também descontando as operações de privatização de Sabesp e Copel.

A empresa já realizou rodadas de conversas com investidores no exterior, incluindo em locais como Nova York e Boston, segundo fontes.

De acordo com interlocutores, por causa do avanço do processo de reestruturação da dívida, que está chegado ao final com essa oferta de ações, tem havido interesse de fundos e gestoras nos papéis da companhia, incluindo de carteiras dedicadas a aviação e infraestrutura, além de fundos de hedge.

Nas conversas com investidores, segundo fontes, a Azul tentou mostrar o momento de virada de chave da empresa, com o final da reestruturação da dívida.

No começo do ano, a empresa aérea se beneficiou da queda do dólar e do preço do combustível de aviação e ainda tem pela frente a possibilidade da fusão com a Gol, que também está chegando perto de terminar sua reestruturação; e pode ainda ocupar o espaço que a Voepass, há um mês com operações suspensas, vem perdendo.

Mercado financeiro piorou com as questões tarifárias

Nos últimos dias, porém, o mercado financeiro piorou muito, especialmente nos Estados Unidos, por causa da volatilidade causada pelas tarifas do presidente Donald Trump.

Se o clima continuar adverso como o dos últimos dias, segundo fontes, a Azul pode fazer só a oferta base, necessária para a troca de dívida externa por participação acionária na companhia área.

A oferta da Azul terá uma novidade, como incentivo para a compra de papéis.

O investidor que comprar a ação, que vai sair a R$ 3,58, vai ganhar um bônus de subscrição para cada papel.

Ele dá direito a uma nova ação da Azul e pode ser exercido entre 15 de novembro e 15 de dezembro de 2026, neste mesmo preço.

A cotação representa um prêmio de 17% em relação ao fechamento da ação na última sexta-feira (10/4).

A oferta terá duas partes, ambas 100% primárias, ou seja, com emissão de novas ações, passo para a conversão da dívida em dólar da companhia aérea em participação acionária.

 

Nesta fase, estão sendo convertidos títulos de dívida (bonds) com vencimentos entre 2029 e 2030.

 

Conversão precisa estar concluída até dia 30

 

Pelo cronograma da reestruturação, a conversão precisa estar concluída até o dia 30 deste mês.

Por isso, a data final para o período de subscrição prioritária é o dia 22, com o início das negociações das ações e dos bônus de subscrição na B3 em 25 de abril. A definição da alocação ocorre no dia 23.

Para a conversão, na oferta base serão emitidas 450,5 milhões de ações preferenciais (PN) e esta oferta vai exclusivamente aos detentores dos bonds, o equivalente a R$ 1,6 bilhão.

 

Há ainda chance de colocação de um lote extra, de mais 697,9 milhões de ações PN, somando R$ 2,5 bilhões, a depender da demanda dos investidores.

 

Com isso, a oferta total chega a R$ 4,1 bilhões, o que pode ajudar a melhorar o volume captado com ações em 2025, que até agora só teve a oferta da Caixa Seguridade, que movimentou R$ 1,2 bilhão.

Executivos do Bradesco BBI preveem que o volume de ofertas de ações este ano chegue a algo entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões, concentrados no segundo semestre, quando ficar mais claro um cenário que indique que os juros vão voltar a cair no Brasil.

A oferta da Azul é coordenada por UBS BB (líder), BTG Pactual e Citi.

Redação CNPL sobre artigo de Altamiro Silva Junior (Broadcast)