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O Brasil lançou a moeda que usamos atualmente em 1994 durante o governo do ex-presidente Itamar Franco.
A moeda se consolidou dentro da economia para tentar resolver uma hiperinflação da época, mas atualmente perdeu cerca de 87% do seu valor.
Uma nota de R$ 5 em 1994, por exemplo, hoje vale apenas R$ 0,64.
Essa desvalorização aconteceu por conta de uma inflação acumulada de 686,64% nestes mais de 30 anos.
“A inflação significa que, se hoje você consegue comprar determinados produtos com um valor, daqui a alguns meses ou anos, não conseguirá comprar os mesmos itens com aquele valor”, disse o economista e professor Robson Gonçalves da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A nota de R$ 2, criada em 2001, hoje tem valor real de R$ 0,50, após inflação de 297,49%; a nota de R$ 20, lançada em 2002, vale hoje R$ 5,18, com inflação acumulada de 286,12%; a nota de R$ 200, colocada em circulação em 2020, tem hoje poder de compra de R$ 149,67, após inflação de 33,63%.
Ainda de acordo com o economista, a inflação de longo prazo está relacionada à emissão excessiva de moeda.
No entanto, crises de curto prazo, como instabilidades políticas, também influenciam os preços.
“Empresários tendem a majorar os preços para incorporar um prêmio de risco”, afirmou.
Redação CNPL com informações com a Redação d’A Tarde
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